Faltando apenas quatro etapas para o final da temporada, a Ferrari avalia que é hora de partir para o ataque, em busca do título da Fórmula 1. Depois de ver seu piloto, o espanhol Fernando Alonso, perder a enorme vantagem na liderança e ser ultrapassado pelo alemão Sebastian Vettel (Red Bull), a escuderia italiana promete reagir já no GP da Índia, que acontece no domingo, em Nova Délhi.
Com a vitória nas últimas três provas (Cingapura, Japão e Coreia do Sul), Vettel tirou grande desvantagem e assumiu a liderança do campeonato, agora com 215 pontos. Nesse mesmo período, Alonso teve dois terceiros lugares e um abandono, o que fez com que caísse para a segunda posição na temporada, com 209 pontos. Agora, a luta pelo título está restrita aos dois.
"Como ainda estamos na luta pelo campeonato, temos que continuar desenvolvendo o carro. E como não temos vantagem nenhuma, tanto no rendimento na pista quanto na pontuação do Mundial, não podemos ficar nos defendendo. Devemos atacar e adotar uma postura agressiva no desenvolvimento do carro para as quatro últimas etapas", avisou Nick Tombazis, projetista-chefe da Ferrari.
Ele também reconheceu que a Ferrari não conseguiu acompanhar a evolução recente de outras equipes - especialmente Red Bull. "Nas últimas provas, nosso progresso não atingiu nossas expectativas e vários componentes que imaginávamos que tornariam o carro mais competitivo não atingiram o resultado. Assim, ficamos atrás de nossos concorrentes. Esperávamos mais", admitiu Tombazis.
Agora, porém, a Ferrari tem a chance de reagir. Apenas seis pontos atrás do líder Vettel, Alonso espera retomar a primeira colocação no domingo, quando acontece a 16ª das 20 etapas da temporada - depois, haverá ainda prova em Abu Dabi, Estados Unidos e Brasil. Os treinos livres do GP da Índia começam na sexta-feira, a partir das 2h30 (horário de Brasília).