No 36.º lugar do ranking mundial, o Brasil tem chances pequenas de estrear em um Mundial de Rúgbi já na próxima edição do torneio, em 2019. Ainda assim, a federação internacional da modalidade, a World Rugby, promete continuar investindo no desenvolvimento do esporte no País nos próximos anos, mesmo passados os Jogos Olímpicos do Rio.
"Nós estamos vendo países como Brasil e Alemanha desafiando o segundo grupo (as seleções próximas ao Top20 do ranking). Nós estamos trazendo tanto Brasil quanto Alemanha para nosso programa de investimento em alta performance e investindo dinheiro neles", garante Mark Egan, chefe de competições e performance da World Rugby.
A visibilidade alcançada pela seleção brasileira de rúgbi nos últimos dois anos, com bons públicos em partidas no Pacaembu e no estádio do Palmeiras, mostra o potencial do esporte no Brasil. "Obviamente, nós focamos no Brasil por causa da Olimpíada, mas agora a gente vê eles como um objetivo de longo prazo para nós, em termos de investimento em alta performance", completou Egan.
Apesar do investimento no rúgbi, o Brasil perdeu todos os jogos no sevens masculino nos Jogos Olímpicos do Rio e só venceu o Japão no feminino, ficando em penúltimo lugar. No chamado rúgbi union, de 15 atletas, formato jogado no Mundial, o Brasil sofreu duas derrotas para a Alemanha (24.ª do mundo) e uma para Portugal (25.ª) em amistosos jogados no mês passado.
No Sul-Americano, perdeu este ano para Uruguai (por 36 a 14, diante de 8 mil pessoas no Allianz Parque), empatou com o Chile (20 a 20 no Pacaembu) e ganhou do Paraguai (32 a 21). Em 2017, precisa vencer um quadrangular contra os três rivais sul-americanos e, depois, ganhar do perdedor de EUA x Canadá. A Argentina está pré-classificada para o Mundial.