Os familiares dos atletas israelenses assassinados por militantes palestinos durante os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, marcaram nesta quarta-feira os 40 anos do trágico desfecho da crise de reféns na base aérea alemã onde a maior parte das vítimas morreu.
Bandeiras da Alemanha, de Israel e da Baviera foram hasteadas a meio mastro no início da cerimônia desta quarta-feira na base aérea de Fürstenfeldbruck, nas proximidades de Munique. Acompanhados do vice-primeiro-ministro israelense, Silvan Shalom, familiares das vítimas acenderam velas em memória de seus entes queridos.
O ataque aos atletas israelenses teve início em 5 de setembro de 1972. Na ocasião, milicianos palestinos armados invadiram a vila olímpica de Munique e tomaram o controle dos alojamentos usados pelos atletas de Israel. Os extremistas exigiam a libertação de companheiros detidos.
O desfecho da crise de reféns deu-se no dia seguinte, na base aérea de Fürstenfeldbruck. Ao todo, 11 cidadãos israelenses e um policial alemão foram mortos no episódio.