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Escolha de porta-bandeira do Brasil teve um milhão de votos no 1º dia da eleição

27 jul 2016 às 13:16

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) disse que a votação para definir quem será o porta-bandeira da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 "está duríssima", mas não revelou qual atleta está liderando a preferência do público. O processo de escolha, que conta com o velejador Robert Scheidt, o jogador de vôlei Serginho e a pentatleta Yane Marques, começou no domingo e teve um milhão de votos nas primeiras 24 horas. Foi a única parcial divulgada até o momento.

Os três atletas são medalhistas olímpicos e, na avaliação do COB, com perfis bem distintos. "São três figuras bem diferentes. O Scheidt é o maior nome da história olímpica do Brasil junto com o Torben Grael em número de medalhas. Tem o Escada (Serginho) com a história dele inteira e pelos resultados do vôlei masculino. E tem a Yane representando as mulheres", comparou Marcus Vinícius Freire, diretor executivo do COB.


Ele lembrou que outros medalhistas, como os campeões olímpicos Sarah Menezes (judô), Arthur Zanetti (ginástica) e as jogadoras da seleção brasileira de vôlei, não foram incluídas na votação porque já terão jogos no dia seguinte à cerimônia de abertura, o que inviabiliza suas participações.


Freire não quis revelar quem está liderando a votação, e afirmou que os três competem em igualdade. O fato de Robert Scheidt já ter sido porta-bandeira nos Jogos de Pequim-2008 também não influi na escolha, segundo o dirigente.

"O Brasil já repetiu outras vezes. João do Pulo foi duas vezes, Adhemar (Ferreira da Silva) foi duas vezes. Se tá na lista, quem quiser que vote. O primeiro dia foi um dia muito forte de votação e espero que seja assim até o próximo domingo", comentou.


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