A seleção brasileira feminina de basquete faz os últimos preparativos para o Mundial da Turquia, e a cada dia a expectativa para a estreia, que acontecerá neste sábado contra a República Checa, só aumenta. Uma das mais experientes do jovem grupo, a pivô Érika admitiu que a equipe está ansiosa, mas garantiu que tem condições de fazer boa campanha no torneio e brigar pelas primeiras posições.
"Eu vejo um Brasil com muito potencial. Como nove jogadoras estão fazendo sua estreia em um Mundial e também são bastante novas, o nervosismo e ansiedade são naturais. Eu e a Adrianinha conversamos muito com elas sobre isso e tenho certeza que irão realizar um excelente campeonato. O clima na equipe está ótimo e com o talento natural somado à parte física, que está 100%, é impossível não confiar que podemos chegar longe nessa competição", disse.
De fato, o basquete feminino brasileiro passa por uma grande renovação e somente Érika e Adrianinha têm mais de 30 anos entre as que estarão no Mundial. A média de idade é de cerca de 25 anos e a inexperiência pode pesar em um torneio tão importante. Mas a pivô ignora tudo isso ao projetar as chances da equipe.
"A expectativa é a mais positiva possível. Eu e as meninas vamos lutar com unhas e dentes e muita garra pelos resultados positivos. Estamos fazendo um trabalho de renovação e renascimento e quero contribuir dando o meu máximo dentro de quadra para mostrarmos porque estamos no Mundial", comentou.
Com 99 jogos pela seleção, Érika fará o centésimo justamente diante da República Checa e não esconde a felicidade pela marca. "É um orgulho muito grande vestir a camisa da seleção brasileira. Por isso, a felicidade de poder completar 100 jogos com o Brasil é imensa. Espero retribuir dentro de quadra todo o carinho que a nação brasileira tem por mim. Será um incentivo a mais para dar o meu máximo e ajudar as meninas nessa estreia tão importante."