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Em meio à crise, chefe da Ferrari pede demissão

14 abr 2014 às 12:31

As novidades de regulamento da Fórmula 1 em 2014 já fizeram a primeira vítima. Com os resultados inconstantes da Ferrari, apenas a quinta no campeonato de construtores, Stefano Domenicali renunciou ao seu cargo de chefe de equipe.

Domenicali trabalhou na Ferrari desde 1991, quando após uma série de promoções, chegou à direção esportiva da escuderia em 2003 e, após a saída de Jean Todt, em 2008, assumiu seu posto como chefe. Desde então, a Ferrari conquistou apenas um título de construtores e viu três pilotos cravarem o vice, após uma série de erros da equipe, com Massa em 2008 e Alonso em 2010 e 2012.


- Assumo total responsabilidade, como sempre fiz, pela nossa situação atual. Existem momentos especiais que vem ao encontro de nossas vidas profissionais, quando alguém precisa de coragem para tomar decisões difíceis e agonizantes. É hora de uma mudança significativa. Essa decisão foi tomada para balançar as coisas e pelo bem desse grupo de pessoas das quais me sinto muito próximo. Espero que, em breve, a Ferrari volte ao local que merece estar - disse Stefano, em comunicado oficial.


Para seu lugar, a Ferrari apontou o presidente da Ferrari na América do Norte, Marco Mattiaci, que está na escuderia desde 1999 e já foi presidente da mesma na filial "Pacífico da Ásia", por quatro anos.


- Agradeço ao Stefano, não só por sua dedicação e empenho constantes, mas também pelo grande senso de responsabilidade que ele mostrou, mesmo hoje, colocando o interesse da Ferrari acima de tudo. Também quero desejar o melhor para Mattiaci, que aceitou esse desafio com entusiasmo - afirmou Luca di Montezemolo, presidente mundial da Ferrari.

No ano, a Ferrari ocupa a quinta colocação no Mundial de Construtores, com 33 pontos, contra os 111 da Mercedes. Já no de pilotos, sem nenhum pódio em 2014, segue em quarto com Alonso e seus 26 pontos (contra 61 do líder Rosberg), e 12º com Raikkonen, com apenas sete pontos.


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