Os chefes das equipes que disputam a Fórmula 1, juntamente com Jean Todt, presidente da FIA, e Bernie Ecclestone, principal mandatário da categoria, se reuniram nesta quinta-feira em Paris (FRA) para discutir uma nova série de medidas para o futuro.
No encontro, um dos principais pontos que entraram em pauta foi a adoção de motores com mais de 1.000 cv de potência e de pneus mais eficientes, além da adição de mais pressão aerodinâmica nos veículos. As ideias foram elaboradas nas últimas semanas pelos dirigentes das escuderias e podem ser colocadas em breve em prática.
No entanto, há pessoas que estão mais cautelosas na questão da aplicação de possíveis novas medidas. Ron Dennis, chefe da Mclaren, defende a ideia que certos pontos, caso aprovados, devem ser colocados em prática apenas em alguns anos.
- Acredito que certas mudanças necessitem de um pouco de tempo. Mudanças radicais acredito que devem ser colocadas em prática em 2017, por exemplo. Isso permitiria que todos tivessem tempo para fazer as adaptações necessárias - declarou.
Outra questão que deve ser colocada em pauta no encontro é a quantidade de equipes participantes. Atualmente são nove para a atual temporada. Há um consenso sobre o aumento da potência do carro, mas uma cautela no que diz respeito ao aumento de gastos das atuais equipes, ou receito de possíveis interessados em entrar na Fórmula 1.
O destino da Marussia, além do imbrólio que envolve o GP da Alemanha, também devem ser discutidos nas próximas semanas. Uma comissão da Fórmula 1 deve aprovar as mudanças no próximo dia 18, e as novidades precisam ser ratificadas antes do prazo final de 1º de março, com o apoio da maioria das equipes.