Fora da Fórmula 1 desde o fim do ano passado, o piloto Lucas di Grassi afirmou nesta sexta-feira que está decepcionado com a nova "condição" da categoria. O brasileiro, que correu pela Virgin em 2010, não consegue retornar por conta dos elevados patrocínios exigidos pelas equipes.
"Não estou frustrado, mas é uma pena que hoje a parte financeira conte mais do que os resultados no acesso à Fórmula 1. O dinheiro chega a representar 90% no processo. Mas encaro isso tudo como um aprendizado, mais um obstáculo que vou superar na minha carreira", comentou Di Grassi.
Sem esconder o desânimo com a nova perspectiva da categoria, Di Grassi projeta retornar à Fórmula 1 em uma equipe que proporcione um carro competitivo, ao contrário do que aconteceu no ano passado, quando sofreu para completar as corridas na então estreante Virgin.
"No ano de estreia é bacana, mas depois ficar guiando em condições chatas, com um carro ruim, não nos faz evoluir", afirmou Di Grassi, que está em Interlagos para acompanhar o GP do Brasil neste fim de semana - trabalha atualmente como piloto de testes da Pirelli, fornecedora de pneus da Fórmula 1.
Para Di Grassi, a experiência na Pirelli lhe proporcionará bom conhecimento técnico e, por consequência, o deixará em boas condições de almejar um bom posto na Fórmula 1 em 2012. Resta saber se ele conseguirá arranjar alguma equipe.