Além da luta principal entre Vitor Belfort e Michael Bisping, o UFC São Paulo vai contar com a estreia de Daniel Sarafian. O brasileiro foi um dos finalistas da primeira edição do The Ultimate Fight (TUF) Brasil, em junho do ano passado. No entanto, ele não conseguiu lutar por causa de uma lesão no bíceps do braço esquerdo.
Apesar de nunca ter lutado em um card do UFC, o lutador já conquistou muitos seguidores. Até por isso, foi um dos mais ovacionados durante os treinos abertos, na manhã desta quarta-feira, no Vale do Anhangabaú, região central de São Paulo. Com tanto apoio, ele não se sente pressionado para sua primeira luta na entidade.
- Não, de maneira alguma. Entro com a mesma pressão, nem mais nem menos. Estou me importando em fazer o meu melhor. Meu treinamento foi feito da melhor maneira, e estou pronto. Não fico pressionado. Estou contente, vou fazer o momento que mais espero na minha vida. Estou muito feliz. A pressão existe para todo mundo. É assim para quem está começando, mas também com quem está do outro lado, para quem defende o cinturão. A pressão existe para todo mundo - avaliou.
- Estou nervoso, claro, mas é algo que senti na minha vida inteira. Não é um nervosismo maior. Só me importo em fazer o meu melhor. Quero apenas poder fazer o meu melhor - completou.
Aos 30 anos, Sarafian vai encarar o americano CB Dollaway na categoria do peso médio. A boa participação no TUF tornou ele um dos lutadores bem vistos pelo UFC. Tanto que é atualmente o único brasileiro patrocinado pela entidade. E isso tudo, deixa ele mais confiante para buscar a vitória logo em sua estreia.
- Com certeza, se deve ao TUF, deve-se a mim também. Por que de todos os atletas que estavam na casa, eu que consegui? Porque plantei um bom trabalho. Vendo isso, percebo o quanto posso nas próximas lutas. Tudo é uma soma de fatores. Nada vem de graça, tudo vem por meio de um trabalho bem feito. Sei que poderia ter feito melhor no TUF, mas eu estou bem - explicou Sarafian.