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Competidor de Curitiba vence a categoria principal das provas de salto na ExpoLondrina

Redação Bonde com SRP
08 abr 2024 às 16:17
- Ricardo Chicarelli/Divulgação/SRP/ExpoLondrina 2024
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Londrinense foi finalista e obteve a quarta colocação

 

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Maurício de Oliveira Franco, do Centro Equestre Gallope, de Curitiba, foi o grande vencedor do Campeonato de Salto Estadual Impacto SRP, Grande Prêmio GWM/Sicredi de hipismo. Ele concorreu montando quatro diferentes animais, mas foi com a Iaciara da Cabana que ele conquistou o melhor resultado na grande final da categoria 1,30/1,35 metro. “Era o que eu tinha imaginado. Deu tudo certo, planejei, funcionou e ganhei de novo. Concorrer com quatro animais foi puxado. Nem sei quanto é a premiação, mas foi bom.”  Ele ressaltou que a Iaciara da Cabana era a mais experiente dos animais que montou e que os demais não possuem muita experiência, mas foi importante a participação deles para ganhar experiência e a se acostumarem a participar de competições com mais público. Ele completou a volta em 44,87 segundos e zerou a pontuação (o que indica que ele não cometeu faltas).

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Caio Carvalho Filho ficou na segunda e a terceira posição, montando Basthet 3k (46,79s) e Diamantino RV (43,72s). A quarta posição ficou com a londrinense Jéssica Carvalho de Sá, montando a VHL Dorothy (43,82s). O maringaense Otamires da Costa, conhecido por Miro, ficou em quinto lugar montando o Spart Boy (47,06s). A sexta posição ficou com a araponguense Taís de Souza Arruda, montando o cavalo Fort Equinos Special Ard, que marcou o tempo de 54,71 segundos.   

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A prova que determinou os finalistas teve a participação de 18 animais e 13 cavaleiros ou amazonas. Para conseguir uma vaga na final os participantes precisavam zerar nas faltas e percorrer o circuito preferencialmente com menos de 70 segundos. De todos os candidatos, cinco animais conseguiram zerar a pontuação de faltas e conseguiram a classificação direta com os montadores Caio Carvalho Filho, Otamires Costa, Jéssica Carvalho de Sá, Maurício de Oliveira Franco e Caio Carvalho Filho novamente.


Caio Carvalho Filho estava em primeiro lugar até a volta final de Franco, e era um dos favoritos a vencer a prova. Ele treinou na Europa por 15 anos e relata que a Europa é o maior cenário do hipismo e foi uma oportunidade muito boa de poder morar lá e competir pelo Brasil. “Consegui alguns bons resultados e o Brasil está evoluindo muito no esporte. É um processo que demora um pouquinho, porque na Europa estão muitos anos à nossa frente, mas o Brasil está crescendo mais.” Ele elogiou a nova pista de hipismo da Sociedade Rural do Paraná e comparou com as melhores pistas da Europa. “A qualidade do piso é igualzinha à da Europa. Aqui o piso acabou de ser feito e é da melhor tecnologia que existe hoje para o esporte.”

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Pés-vermelhos na pista


A londrinense Jéssica Carvalho de Sá relatou que zerar na primeira volta foi difícil. “Eu fui a terceira a zerar na classificação geral e isso foi bem legal. Eu já ganhei a prova de 1,30m na sexta-feira, mas a prova deste sábado foi muito mais difícil e exigiu mais da gente. “O fato de eu ter sido uma das primeiras a entrar para disputar a final trouxe uma desvantagem, porque eu não tive como ver como os outros estavam percorrendo o circuito.”

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Embora não tenha zerado na classificação geral, a amazona Taís de Souza Arruda, de Arapongas, conseguiu a vaga na final por ter o melhor tempo entre os que não zeraram o circuito. Ela treina em Londrina e além do cavalo finalista ela disputou a classificação geral com outro animal, o Fort Equinos Ircos Ard.  “O meu desempenho foi muito bom. A prova foi difícil, tem muito zero. O desenho da pista foi muito técnico.”  


O maringaense Otamires Costa afirmou que se preparou bem para a prova e que trabalhou dois meses com os cavalos que disputou em Londrina. “A gente disputa vários concursos nacionais e sempre está preparado, no entanto, depende muito dos cavalos. O calor acaba desgastando o animal dentro da competição, mas foi uma disputa muito difícil. Já vim em eventos anteriores na SRP e com a reforma da pista o evento se tornou de alto nível. A organização está de parabéns e está preparada para receber eventos de nível internacional.”

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Prova de 1,25 M


A final na categoria 1,25 metro teve como vencedora Taís de Souza Arruda, da Villa Hípica de Londrina. Ela ficou em primeiro lugar montando o cavalo Fort Equinos Ircos ARD e em segundo lugar com o cavalo Fort Equinos Abril Grancento. A terceira colocação foi para Gilson Oliveira Pinheiro Junior, do Haras Cequipel, com a égua Lady Kannan Cequipel. O quarto lugar foi de Otamires da Costa, Clube Hípico Maringá, do cavalo Top Horse Hurricane; o quinto Euclides Alvares Ferreira Neto, Sociedade Hípica de Presidente Prudente, com o cavalo Hashi do Panema, e o sexto, Marina Mazurechen Bogo, da Sociedade Hípica Paranaense, com HF Skywalker.

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Circuito foi desenhado por profissional da seletiva olímpica

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A armadora Erica Carvalho Sportello foi a responsável pelos desenhos dos circuitos de todas as provas de hipismo. Ela é titular internacional da Federação Internacional de Hipismo e desenhou os circuitos das seletivas olímpicas para a Olimpíada de Paris. “Já trabalhei no mundo inteiro, em provas da América do Sul, em Hong Kong entre outros concursos internacionais.  Eu também vou desenhar os circuitos do campeonato Brasileiro deste ano”, relatou. “Cada prova tem um desenho inusitado. Para elaborá-los eu utilizo elementos que existem aqui no Parque Ney Braga, que possui obstáculos espetaculares. A gente visa proporcionar ao público um momento de entretenimento e de lazer aliando ao conhecimento que eu tenho do esporte. Cada prova é uma prova e traz um percurso diferente”. Ela relatou que para fazer o desenho, primeiro houve uma prova para poder avaliar os participantes do concurso para que ela pudesse oferecer o seu melhor e para poder extrair o melhor dos participantes. “Está um espetáculo bonito para o público.”


Presidente da Sociedade Hípica ganha medalha e elogia nova pista  

O presidente da Sociedade Hípica Paranaense, Oscar Martinez Neto, foi o vice-campeão da categoria master 1,10 metro, montando o cavalo Quero Quero da Península. “Em primeiro lugar eu queria dar os parabéns para toda a diretoria da Sociedade Rural do Paraná, que se esforçou ao máximo para trazer condições excelentes para todos nós. Com a pista com essa qualidade você poder ter animais de ponta disputando as provas aqui. Ao ver esta pista nova dá para pensar em trazer mais eventos internacionais”.


O londrinense Rafael Berguer Prochet também teve experiência na Europa como cavaleiro. “Eu sou um cavaleiro residente em Londrina e sempre na minha trajetória tive por alguns períodos de treinamento na Europa. O meu último período de competição foi o campeonato mundial de cavalos novos”, relatou. “É importante ter os concursos internacionais e hoje algumas pistas do Brasil de excelência utilizam essa tecnologia empregada nessa pista, então hoje a gente tem em Londrina um centro de excelência em termos de qualidade de piso, o que proporciona para o atleta desempenhar um alto rendimento. A SRP possui hoje a pista principal de competição e mais duas pistas auxiliares, um brigadeiro coberto e uma pista de trabalho para o dia a dia”.


Torcida animada e atenta aos detalhes


Nas arquibancadas, o clima era de apreensão, mas também de animação. As jovens Geanne Melo e Franciele Sita saíram de Arapongas especialmente para torcer pela amiga, a amazona Taís de Souza Arruda. “Ela é minha vizinha e sempre torci muito por ela, é um esporte muito emocionante”, disse Geanne. Já Franciele é vizinha da hípica onde a atleta treina. “A gente ficou amiga porque eu sempre a via por ali, é muito bacana vê-la competindo oficialmente na pista”, relata.


Durante a competição entre os seis finalistas, um momento de apreensão. Um balão de festa caiu na pista e o público, atento, começou a gritar para que os auxiliares retirassem o objeto para que não atrapalhasse os competidores. Entre os que fizeram o alerta, estava Duervan Lopes. O autônomo estava acompanhado da esposa, Raquel, e as filhas adolescentes, Talita e Giovanna. Apesar de não conhecerem a pé-vermelho Jéssica Carvalho de Sá, a família londrinense torcia pela finalista com empolgação. “Todos anos a gente vem assistir à competição, gostamos muito”, falou Duervan. Raquel inclusive diz que até se inspira nos looks das competidoras e também adota peças como botas e camisas polo. “A gente criou o hábito de vir assistir desde que as meninas eram pequenas, virou tradição”, conta.

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