O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio vai orientar os atletas que durmam em seus apartamentos na Vila Olímpica com as janelas fechadas durante a competição. O alerta faz parte de uma série de medidas de prevenção ao mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika.
Outra recomendação dos organizadores será para que os atletas vistam o máximo de tempo possível camisas de manga comprida e calças e também façam o uso de repelente a fim de se protegerem contra picadas do Aedes aegypti. Será distribuído uma cartilha aos atletas com essas orientações.
Já está definido que todos os 3.604 apartamentos da Vila Olímpica, na Barra da Tijuca, terão ar-condicionado. Chegou a ser cogitada a possibilidade da instalação de telas de proteção em todas as janelas do imóvel, mas apenas as varandas terão esse tipo de proteção. O custo para a instalação de telas nas janelas de todos os cômodos dos apartamentos seria de aproximadamente R$ 14 milhões, de acordo com o Comitê Organizador.
A Vila Olímpica tem 31 prédios, divididos em sete condomínios. Os apartamentos têm dois, três ou quatro quartos, com área que variam de 77 m² a 230 m² e hospedarão atletas, paratletas e equipes técnicas.
A preocupação com o zika aumentou depois que o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiu um alerta para que mulheres grávidas evitem viajar ao Brasil. Delegações também ameaçaram liberar os seus atletas de participar dos Jogos Olímpicos por causa do risco do zika.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) descartou qualquer possibilidade de adiamento da Jogos do Rio em função da zika. A alegação é de que não há nenhuma restrição para viagens.