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Com ouros de Gabriel Falcão e Guilherme Schimidt, judô atinge 10 medalhas no Pan

Redação Bonde com COB
30 out 2023 às 09:32
- Wander Roberto/COB
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O Brasil obteve mais um dia dourado no judô em Santiago-Chile. Depois de faturar quatro ouros no primeiro dia da modalidade nos Jogos Pan-americanos no sábado (28) - Aléxia Nascimento (48kg), Michel Augusto (60kg), Larissa Pimenta (52kg) e Rafaela Silva (57kg) - no domingo (29), foi a vez de Gabriel Falcão Lira (73kg) e Guilherme Schimidt (81kg) se sagrarem campeões no Centro de Esportes de Contato, no Parque Estádio Nacional. 


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As medalhas foram ainda mais significativas porque Daniel Cargnin (73kg) fez uma dobradinha de ouro e prata com Lira e Schimidt e enfrentou o ginásio inteiro, incluindo o presidente Gabriel Boric, torcendo a favor do adversário dele, o chileno Jorge Pérez.

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"A torcida contra só me motivou mais a trazer essa medalha para o Brasil. É um adversário que já tinha vencido em outra ocasião. Estava há pouco tempo fazendo um treinamento de campo no Minas Tênis Clube e sempre treinei muito bem com ele. Então, sempre ficava na dúvida se estava guardando alguma coisa, se estava me estudando. Mas não economizo em treino, treinava forte com ele e acho que o Jorge sentiu meu ritmo de luta”, apontou o “leãozinho" Schimidt, que dedicou o ouro para a mãe Deusélia, apontando para uma tatuagem em seu peito.

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“A tatuagem eu fiz ano passado no aniversário dela: uma leoa e um leãozinho. Ela é minha amiga, psicóloga, sempre me ajudando a chegar na minha melhor versão. Fazia muito tempo que ela não assistia uma competição minha presencialmente. Queria muito conquistar esse ouro e poder dedicar essa vitória para ela, que se mudou para Belo Horizonte comigo para viver esse sonho olímpico. É muito gratificante ter ela aqui e fico feliz de ter cumprido o objetivo”, falou.


O outro ouro marcou ainda a conquista da 100ª medalha do Brasil em Santiago 2023, com Gabriel Falcão (73kg). Ele, que se classificou para o Pan por ser campeão do Pan Júnior Cali 2021 não precisou lutar a decisão, já que o adversário, o medalhista olímpico Daniel Cargnin, sentiu uma lesão na semifinal e foi poupado.

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"Senti um pouco o tornozelo na semifinal. Enquanto tava quente, pensei 'não vou perder essa semifinal de jeito nenhum'. Depois fui sentindo mais um pouco. Mas estou muito feliz com essa dobradinha. O judô tem uma responsabilidade importante no quadro de medalhas do Brasil e acho que estamos cumprindo bem o nosso papel. E amanhã vamos fechar com chave de ouro o individual", comentou Cargnin.


A última medalha do dia veio com Ketleyn Quadros. Dona da primeira medalha olímpica feminina em esportes individuais, o bronze em Pequim 2008, a brasiliense nunca havia disputado os Jogos Pan-americanos. E, logo na primeira, deu a volta por cima na derrota na semifinal para Isabelle Harris, do Canadá, para vencer a colombiana Cindy Mera com um waza-ari e garantir o lugar no pódio.

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“Para mim é super especial. Apesar de ter uma bagagem bem grande na modalidade, foram meus primeiros Jogos Pan-americanos e ter essa oportunidade de estar competindo e sair com a medalha, mesmo sabendo da adversidade, a concorrência que a competição tem, me deixa muito feliz. Foi desgastante chegar aqui e, sair com a medalha, é uma resposta positiva do trabalho. Entendo que é como se fosse uma palhinha para os Jogos Olímpicos de 2024, por toda essa dinâmica, todo esse cenário”, analisou.


Além dela, Alexia Castilhos (70kg) e Luana Carvalho (70kg) ainda disputaram a medalha de bronze, mas foram superadas, respectivamente, por Celinda Corozo (Equador) e Elvismar Rodriguez (Venezuela) e acabaram na quinta colocação. Ambas terão a oportunidade de voltar à competição ainda em Santiago 2023 na disputa por equipes. A novidade em Jogos Pan-americanos será na terça-feira (31).

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“É um novo formato, primeira vez que vai ter a competição por equipes. É muito importante para casos como esses, em que acabamos deslizando na competição individual. Eu ainda posso sair com uma medalha. Então, pretendo voltar mais forte, levantar a cabeça e dar o meu melhor para que o Brasil saia daqui com essa medalha”, disse Carvalho.


Com o desempenho dos dois primeiros dias, o judô brasileiro se aproxima do melhor desempenho na história dos Jogos Pan-americanos. Na edição Guadalajara 2011, o país conquistou seis ouros, três pratas e quatro bronzes, totalizando 13 medalhas.


O judô encerra a competição individual em Santiago 2023 nesta segunda (30), com as disputas das categorias meio-pesado e pesado tanto no feminino quanto no masculino e a categoria médio masculina. O Brasil estará representado por Eliza Ramos (78kg), Samanta Soares (78kg), Beatriz Souza (+78kg), Rafael Macedo (90kg), Kayo Santos (100kg), Leonardo Gonçalves (100kg) e Rafael Silva (+100kg).


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