O Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu não homenagear o brasileiro e ex-presidente da Fifa, João Havelange, que morreu nesta terça-feira (16), aos 100 anos, no Rio de Janeiro.
O COI afirmou que apenas "reconhecerá publicamente seu papel para o esporte", mas se negou a fazer um ato oficial em nome de Havelange, que teve uma carreira marcada por denúncias de corrupção.
O ex-presidente da Fifa, porém, esteve intimamente ligado aos Jogos no Rio. Ele havia sido convidado pelo presidente da Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, para estar na cerimônia de abertura, mas não apareceu.
Em 2009, na última apresentação da delegação do Rio de Janeiro para conquistar o apoio do COI para sediar os Jogos, a palavra final foi dada a João Havelange. No último mês de julho, Havelange foi internado no Hospital Samaritano com um quadro de pneumonia. Em 2014, ele também foi hospitalizado por infecção respiratória. Antes de ser conhecido como presidente da Fifa (1974-1998), Jean-Marie Faustin Goedefroid de Havelange atuou em vários ramos do esporte, inclusive no polo aquático.
Nascido no dia 8 de maio de 1916, no Rio de Janeiro, João Havelange é filho de um belga que morava no Brasil e comercializava armas.