A primeira clínica de treinamentos deste ciclo olímpico promovida pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) reúne os principais nomes da natação brasileira em Brasília nesta semana. Além dos atletas de alto rendimento, alguns deles com experiência olímpica, também fazem parte do grupo nadadores jovens, que têm a oportunidade de aprender no contato com os mais experientes.
Cesar Cielo ficou pouco em Brasília. Participou de uma entrevista coletiva na segunda-feira, quando tentou explicar como tem treinado sob orientação de três técnicos diferentes, negou o fim do PRO-2016, e já voltou para São Paulo.
Mesmo assim, aproveitou a estada em Brasília para conversar com atletas da nova geração. "Lembro que em uma Copa do Mundo realizada no Rio de janeiro, em 2002, a CBDA fez algo semelhante e foi o primeiro contato mais direto que tive com o Gustavo (Borges) e o (Fernando) Scherer, que eram referências para mim. Acho que estar junto e quebrar um pouco a distância é o melhor de tudo. Nas minhas provas, além do Matheus Santana eu colocaria um olho no Leonardo Alcover. Acho que eles são nomes fortes para um futuro revezamento, assim como o Marcelo Chierighini, que já tem uma boa experiência", projetou Cielo.
Matheus, que é recordista brasileiro juvenil nos 100m livre, agradeceu os elogios. "É um reconhecimento legal, mas sei que não tenho nada ainda. Sei que preciso trabalhar muito para que tudo isso seja realidade. A clínica está sendo importante principalmente porque motiva bastante pra que a gente consiga esses objetivos", disse o nadador.
No total estão treinando em Brasília 63 atletas, dos 90 convocados (10 integrantes do Projeto Medalha, do governo federal, os 60 melhores índices técnicos e 20 atletas jovens). Bruno Fratus, Felipe Lima e Felipe França, que estão competindo na Europa, são outras ausências sentidas.