A chama olímpica dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, em Pequim, foi acesa nesta segunda-feira (18) em Olímpia, na Grécia, mas sem a presença de público em função da pandemia do novo coronavírus.
A cerimônia contou com a presença dos presidentes do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, e da Grécia, Katerina Sakellaropoulou. Alguns membros dos comitês grego e chinês também participaram do evento.
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Pela terceira vez na história das Olimpíadas modernas, a segunda consecutiva, a tradicional cerimônia foi realizada sem a participação de público, assim como nos Jogos de 2020, em Tóquio.
Antes da pandemia de Covid-19, a chama olímpica foi acesa sem a presença de público no ano de 1984, quando os organizadores gregos protestaram contra a natureza comercial das Olimpíadas de Los Angeles, nos Estados Unidos.
Na cerimônia, a atriz Xanthi Georgiou, vestida como uma ex-sacerdotisa grega, acendeu a chama graças à passagem dos raios do sol por um espelho parabólico.
"Nestes tempos difíceis em que ainda vivemos, os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em 2022, serão um momento importante para reunir o mundo em um espírito de paz, amizade e solidariedade", afirmou Bach.
Na oportunidade, três ativistas tibetanos foram detidos na Acrópole de Atenas, na Grécia, depois de hastearem as bandeiras do Tibet e da "revolução de Hong Kong" no topo do local. Eles gritaram para que as pessoas "boicotem" o megaevento esportivo e pediram liberdade para os tibetanos.
O presidente do COI não ficou em silêncio sobre os protestos e pediu "mais solidariedade dentro das sociedades".
"Como a pandemia global de coronavírus demonstrou claramente, só podemos enfrentar os muitos desafios deste mundo em solidariedade. Não há paz sem solidariedade", concluiu.
Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, na China, estão marcados para começar em 4 de fevereiro do próximo ano.