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CBB quer organizar Mundial de Basquete em 2018

02 mai 2012 às 19:50

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) revelou nesta quarta-feira o seu interesse em sediar o Campeonato Mundial Masculino de 2018. A vontade foi revelada pelo presidente Carlos Nunes durante o encontro anual do Bureau Central da Federação Internacional de Basquetebol (FIBA), realizado no Rio de Janeiro.

"O Brasil tem amplas condições de organizar outro Mundial. O último que aconteceu na América do Sul foi em 1990, na Argentina, e chegou a hora de o continente sul-americano voltar a ter este privilégio. A Fiba vê com bons olhos e sabe da estrutura que podemos oferecer", afirmou Carlos Nunes.


O último Mundial de Basquete sediado no Brasil, porém, aconteceu em 2006, e não deixou boa impressão. Sediado em São Paulo, o torneio feminino viu pouco público e jogadoras escorregando em quadra por conta das inúmeras goteiras no Ginásio do Ibirapuera.


No masculino, o Brasil foi sede da segunda e da quarta edições de Mundiais. Em 1954, no Rio, a seleção brasileira foi vice-campeã. Depois, em 1963, a competição teve diversas sedes na primeira fase e foi encerrada no Rio, com o Brasil conquistando o seu segundo título. Em 1971, São Paulo foi sede do Mundial Feminino, com a seleção brasileira alcançando um então inédito terceiro lugar.


"É um sonho para o basquete brasileiro voltar a promover um Campeonato Mundial. O último foi em 1963, quando ganhamos o bicampeonato. Hoje a CBB tem uma estrutura sólida que pode pensar em organizar um evento desse porte", garantiu Carlos Nunes.


O próximo Mundial masculino acontecerá em 2014, na Espanha. Ali será definida a próxima sede. A competição, porém, pode ser adiada de 2018 para 2019, uma vez que há o interesse da Fiba em organizar o Mundial em anos ímpares, fugindo da concorrência com a Copa do Mundo de futebol.

"Vamos buscar os apoios necessários para que possamos nos candidatar a sede do Mundial, isto será muito bom para o basquete brasileiro. Dois anos antes vamos ter a Olimpíada em nosso País e isso nos credencia muito", lembrou Carlos Nunes.


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