A brasileira Carol Santiago liderou mais uma prova de ponta a ponta e chegou ao seu sexto ouro em Paralimpíadas. Dessa vez, a conquista veio nos 100 m livre, na categoria S12 (deficiência visual), com o tempo de 59s30.
Além desse, foram dois outros ouros em Paris-2024: nos 100 m costas (S12) e nos 50 m livre (S13). Ela superou o número total de ouros da velocista Ádria Santos, que ficou no topo do pódio em quatro oportunidades e até antes dos Jogos era a detentora do recorde brasileiro.
"Estou muito feliz, muito satisfeita, são muitas emoções durante o dia inteiro. Está sendo uma competição muito intensa, maravilhosa, e só tenho a agradecer", disse ela pouco antes de entrar novamente na piscina, desta vez para o revezamento.
Aos 39 anos, ela entrou no top 10 de medalhistas da história do Brasil. Ela ganhou cinco medalhas em Tóquio-2020, três de ouro, uma de prata e uma de bronze.
Carol nasceu com síndrome de Morning Glory, uma condição congênita na retina que limita seu campo de visão. Ela praticou natação convencional até o final de 2018, quando passou a competir no esporte paralímpico.
A outra brasileira envolvida na disputa, a paraense Lucilene Sousa, nadou em 1min02s47 e chegou na sexta colocação.