Eliminado nas semifinais do torneio de duplas do Rio Open, principal competição de tênis da América do Sul, o brasileiro Bruno Soares lamentou ficar de fora da final de domingo, quando teria a chance de conquistar mais um título ao lado do austríaco Alexander Peya, desta vez diante da torcida do Brasil.
"Provavelmente, é a pior derrota do ano. Como o Alexander falou, a gente é muito ''relax'' nas derrotas, mas no Brasil tem aquele gostinho diferente. A gente tem poucas oportunidades de jogar diante da nossa torcida e queríamos estar aqui no domingo brigando pelo título", disse Bruno Soares, logo após perder nesta sexta-feira para os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, em 1 hora e 11 minutos de jogo. "O momento de levantar a taça no seu país é diferente de quando a gente joga fora", completou.
O brasileiro avaliou que a dupla adversária teve méritos na vitória, mas reconheceu que a atuação dele e de seu parceiro ficou abaixo do esperado. "Faltou encaixar. Quando ele (Alexander Peya) jogava legal, eu não jogava legal, e vice-versa. Basta ver a quantidade de break points. E no estilo que a gente joga, isso é muito difícil de acontecer. A gente é uma dupla sólida, que coloca muita bola em quadra, e hoje não conseguimos fazer isso nas horas importantes", avaliou.
Apesar de se dizer um pouco frustrado pela eliminação, Bruno Soares garantiu que a derrota não afetará o desempenho da dupla para as próximas competições da temporada. "Agora é um momento mais pensativo. Estava jogando em casa, tinha vontade de estar na final no domingo. Mas a motivação para o próximo torneio nada muda. Somos dois caras tranquilos, a luta segue. A gente joga 30 torneios e gostaríamos de ganhar os 30, mas a gente sabe que não tem como", comentou.