Preferida de grande parte dos pilotos da Fórmula 1, a pista de Spa-Francorchamps é conhecida por contar com curvas, subidas e descidas realizadas em alta velocidade. No entanto, é outra característica comum no GP da Bélgica, a ser realizado neste fim de semana, que anima o brasileiro Lucas di Grassi: a instabilidade climática.
Segundo a previsão do tempo oficial da Fórmula 1, a expectativa é de chuva desde os treinos de sexta-feira até a corrida de domingo. E, para Di Grassi, isso pode favorecer as equipes pequenas, como a sua. "Como resultado, para quem não conta com o melhor equipamento, como as equipes estreantes, a chuva pode acabar sendo bem vinda", disse o brasileiro da Virgin.
"É a melhor pista do campeonato, mais longa e difícil tecnicamente. E coloque nesse panorama a chuva, que torna o piso escorregadio, exige habilidade e também uma dose de sorte. Para todos os pilotos, a possibilidade de não terminar a corrida por uma circunstância que foge ao nosso controle fica maior. Mas, se você termina, a tendência é ter um resultado melhor", contou.
Por todas essas características, a expectativa do brasileiro, que ainda não pontuou na temporada, é terminar a corrida entre os 12 primeiros colocados. Caso alcance esse objetivo, conseguirá seu melhor resultado no ano - o melhor desempenho até o momento foi na Malásia, onde conseguiu a 14ª posição. Para isso, de acordo com ele, a pista molhada seria fundamental.
"Nosso objetivo é terminar com os dois carros na frente da Lotus. Se não chover, a chance de terminar entre os 12 é mais baixa, independentemente da performance do piloto. Já com chuva as chances são maiores", afirmou Di Grassi.