No judô, no nível hierárquico das competições, um Grand Slam é o evento regular mais importante do Circuito Mundial, assim como acontece no tênis. Por isso, o Brasil vai levar força máxima para Tyumen, que pela primeira vez vai receber a etapa russa do Grand Slam que antes acontecia em Moscou.
Na competição, entre sábado e domingo, será testada a seleção que deverá disputar o Mundial de Cheliabinsk, também na Rússia. Afinal, o Brasil será representado em Tyumen por 13 dos titulares nas 14 categorias - a exceção é Tiago Camilo, da até 90kg. A delegação é completada por Ketleyn Quadros, quinta colocada na categoria até 57kg - Rafaela Silva é segunda.
"Essa é a última competição grande antes do Campeonato Mundial e por isso prevemos a participação da maioria dos países, tornando a competição muito forte. Lá encontraremos os possíveis adversários dos brasileiros no Mundial", disse o gestor de alto rendimento da seleção, Ney Wilson.
Após o Grand Slam, no dia 17, será convocada a seleção que irá para o Mundial, entre 25 e 31 de agosto. Já pensando na competição mais importante da temporada, a delegação viaja acompanhada do estrategista Leonardo Mataruna. "É importante a presença dele para que possamos acompanhar a evolução dos nossos atletas, dos adversários e para que possamos ser ajudados a traçar as melhores estratégias de luta para os judocas brasileiros", explicou Ney Wilson.
Na comparação com a equipe que disputou o Mundial do ano passado, no Rio, são poucas alterações. Mariana Barros passou Mariana Silva no ranking da categoria até 63kg, enquanto Bárbara Timo tirou o posto de Maria Portela na até 70kg. No masculino, Alex Pombo deixou Bruno Mendonça para trás na até 73kg. Além disso, Victor Penalber (81kg) e Tiago Camilo (90kg) voltaram de lesão.