Depois da tranquila vitória sobre a Tailândia por 3 a 0, a seleção brasileira de vôlei feminino já voltou sua cabeça para enfrentar Cuba, na madrugada deste domingo, em confronto válido pela segunda fase do Mundial do Japão. E embora as adversárias não vivam um bom momento, o técnico José Roberto Guimarães projetou um duelo complicado em Nagoya.
"Jogar contra Cuba é sempre complicado. Esse time cubano está com jogadoras novas, mas a rivalidade é histórica. Será uma partida difícil. As provocações fazem parte do clima do jogo", comentou Zé Roberto. "Temos de ficar atentos a Carcaces, que está fazendo um grande campeonato e ataca as bolas mais difíceis. A Sanchez comanda a equipe no bloqueio. Teremos de entrar concentrados".
A oposto Sheilla também avaliou que a partida deste domingo será acirrada. "A seleção cubana não está tão forte quanto era antigamente, mas um jogo entre Brasil e Cuba sempre pega fogo", disse a jogadora, destaque brasileiro na vitória sobre a Tailândia com 21 pontos.
Sobre a sua boa atuação, Sheilla admitiu que estava inspirada neste sábado. "Há dias em que tudo dá certo. Hoje (sábado) estava inspirada e consegui brincar um pouquinho no ataque. Mas jogar contra a Tailândia é sempre difícil. Elas são rápidas, se mexem muito. É um estilo de jogo diferente do que estamos acostumadas", afirmou a oposto.
O Brasil está na liderança do Grupo F com quatro vitórias, ao lado dos Estados Unidos. Derrotada pela Holanda neste sábado, Cuba está na sexta colocação da chave com apenas um triunfo.