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Ex-NBA

Basta, diz Michael Jordan em reação à morte de George Floy

Folhapress
01 jun 2020 às 15:27

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- Pexels
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A lenda do basquete Michael Jordan expressou indignação neste domingo (31) pela morte de George Floyd, um homem negro mostrado em vídeo sem conseguir respirar enquanto um policial branco pressionava o joelho contra seu pescoço em Minneapolis, em incidente que provocou protestos violentos pelos Estados Unidos.

Jordan disse que seu coração estava com a família de Floyd e outros que morreram por atos de racismo. "Estou profundamente triste, repleto de dor e com muita raiva. Vejo e sinto a dor, a indignação e a frustração de todos." "Eu estou do lado daqueles que se opõem ao racismo e à violência arraigados contra pessoas de cor em nosso país. Basta", completou.

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Os comentários de Jordan ocorreram enquanto muitas cidades dos EUA se preparavam para mais uma noite de agitação.
Incêndios ocorreram perto da Casa Branca, lojas foram saqueadas na cidade de Nova York e no sul da Califórnia, e um caminhão-tanque avançou sobre manifestantes em Minneapolis, mostrando a dificuldade dos EUA para conter protestos a respeito de questões raciais e da violência policial.

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Jordan, seis vezes campeão da NBA com o Chicago Bulls nos anos 1990 e dono do Charlotte Hornets, pediu às pessoas que mostrem compaixão e empatia e nunca virem de costas à brutalidade. O astro já foi criticado algumas vezes por supostamente não se posicionar sobre temas ligados a questões raciais.


No quinto dos seus dez episódios, o documentário "The Last Dance", disponível na Netflix, relembra a ocasião em que Jordan, quando ainda atuava, não condenou publicamente ataques racistas do candidato republicano Jesse Helms ou apoiou Harvey Gantt, seu concorrente e que tentava ser o primeiro senador negro da Carolina do Norte. Na ocasião, ficou famosa sua frase "republicanos também compram tênis", em alusão aos modelos com seu nome feitos pela Nike.

O ex-jogador, envolvido na produção do documentário que narra sua trajetória com os Bulls, afirmou que não podia defender Gantt abertamente porque não o conhecia, mas o ajudou na campanha. Entrevistado no documentário, o ex-presidente Barack Obama afirmou que na época gostaria de ter visto Jordan mais empenhado na defesa de Gantt, mas não o condenou totalmente. "Por outro lado, ele ainda estava tentando descobrir:' Como estou gerenciando essa imagem que foi criada ao meu redor e como faço para cumpri-la?'".


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