A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) voltou a receber pagamentos do Banco do Brasil relativos ao patrocínio à entidade. Em maio, o repasse havia sido suspenso pela segunda vez (a primeira fora em dezembro de 2014), em razão do não cumprimento de algumas exigências da instituição dentro do prazo de 90 dias estabelecido. As partes chegaram a um acordo nesta segunda-feira. A informação é do UOL.
"O Banco do Brasil informa que recebeu documentos da Confederação Brasileira de Vôlei que comprovam o cumprimento dos aditivos aos contratos de patrocínio ao vôlei assinados no último mês de janeiro. Dessa forma, os pagamentos referentes ao patrocínio foram retomados, e o Banco do Brasil continuará acompanhando a manutenção das ações adotadas", informou o Banco do Brasil.
O contrato de R$ 70 milhões para o período de cinco anos, entre 2012 e 2017, foi alvo de investigação da Controladoria Geral da União (CGU), que no ano passado apontou irregularidades em acordos firmados na gestão do ex-presidente Ary Graça, atual mandatário da Federação Interacional de Vôlei (FIVB). Pagamentos feitos entre 2010 e 2013 pela CBV a empresas de cartolas, com verba do patrocínio do banco, chegavam a R$ 30 milhões.
Dentre as medidas propostas pela CGU estavam a solicitação de esclarecimentos do Banco do Brasil sobre o quadro orçamentário da CBV e a elaboração de uma nova norma de compras e contratações "pautadas por princípios éticos, como a ausência de vínculos de parentesco até o terceiro grau com funcionário ou dirigente da CBV em contratos entre fornecedores e confederação".