A exemplo do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, a Autoridade Pública Olímpica (APO), presidida pelo ex-ministro de Cidades, Márcio Fortes, enviou um grupo de observadores a Londres. Ao todo, 122 representantes dos governos federal, estadual e municipal acompanharam Olimpíada e Paralimpíada, e vão apresentar um balanço à APO até 1.º de outubro, quando haverá um seminário no Rio.
A APO é a entidade do governo federal responsável pela organização dos Jogos de 2016. O Programa Governamental de Observadores (PGO), coordenado pela APO, partiu de um acordo entre Brasil e Reino Unido. "Não se trata apenas de esporte. Essa interação é uma oportunidade de fortalecer os laços bilaterais entre os dois países", disse nesta terça-feira a cônsul geral do Reino Unido no Rio, Paula Walsh.
Como ainda aguarda todos os relatórios, Márcio Fortes - que chegou nesta terça de Londres - preferiu não fazer uma avaliação completa do PGO, mas citou um exemplo. "Entre os motoristas que faziam o transporte da `família olímpica'' em Londres, muitos eram de fora da cidade, não conheciam os melhores caminhos e, às vezes, até ficavam perdidos", disse. "Para 2016, queremos uma tropa de pessoas que conheçam os meandros do Rio, talvez um trabalho com motoristas aposentados".
Segundo Fortes, o PGO custou pelo menos R$ 765 mil (valor referente só aos integrantes do governo federal; havia também observadores das administrações estadual e municipal) em passagens, ingressos e diárias (alimentação e hospedagem).