Campeão olímpico em 1988 nos Jogos de Seul e medalhista de bronze na Olimpíada de Atlanta, em 1996, o ex-judoca Aurélio Miguel agora celebra o fato de que teve o seu nome eternizado em uma seleta galeria do seu esporte. O ex-atleta entrou, oficialmente na noite do último domingo, no Rio, no recém-criado Hall da Fama do Judô.
Aurélio Miguel recebeu a honraria das mãos do presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley Teixeira, e destacou o bom momento vivido pela modalidade, que tem a capital carioca como palco do Campeonato Mundial entre esta segunda-feira e o próximo domingo.
"Agradeço primeiramente ao meu pai, por me introduzir no judô. Agradeço ao presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Carlos Arthur Nuzman, por trazer a Olimpíada ao Rio, e ao presidente Paulo Wanderley Teixeira por todo seu trabalho e apoio. Agradeço, também, ao presidente Marius Vizer, da FIJ (Federação Internacional de Judô), e todo o seu time por levarem o judô ao seu nível atual", ressaltou o ex-judoca, em declaração reproduzida nesta segunda-feira pela CBJ.
Marius Vizer, por sua vez, citou Aurélio Miguel como um dos maiores "heróis" da história do judô mundial. "Nós já tínhamos anunciado que Jigoro Kano, Anton Geesink e Charles Palmer fariam parte do Hall da Fama. Hoje, continuamos a tradição de celebrar nossos heróis", destacou o dirigente.
Além de Aurélio Miguel e os nomes destacados por Vizer, outros 17 nomes de peso do judô entraram oficialmente para o Hall da Fama no último domingo. Foram eles: Ryoko Tani, Patrick Hickey, David Douillet, Jean-Luc Rouget, Ingrid Berghmans, George Ker, Willem Ruska, Franco Capellett, Mohamad Ali Rashwan, Vladimir Nevrorov, Robert Van de Walle, Ezio Gamba, Peter Seisenbacher, Hector Rodriguez Torres, Thierry Rey, Kosei Inoue e Neil Adams.