O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Guy Peixoto, mantém a esperança de ver a seleção representada nos Mundiais Sub-19, masculino e feminino, apesar da manutenção da suspensão à entidade. Nesta quarta-feira, a Federação Internacional de Basquete (Fina) anunciou que o País segue impedido de disputar partidas internacionais pelo menos até o dia 21 de junho.
"A missão é muito difícil e árdua devido ao 'legado' deixado pela gestão anterior. O Brasil continua fora de competições internacionais até julho. Isso dificulta ainda mais nosso trabalho, mas vamos tentar entrar com um pedido para não ficarmos de fora dos campeonatos de base já na próxima semana", disse Peixoto.
Na semana passada, o presidente apresentou um relatório detalhado do plano de trabalho de sua gestão durante um workshop de três dias em Mies, na Suíça, com membros da Fiba, entre eles o secretário-geral Patrick Baumann. Entre os pontos importantes, foi destacada a contratação de uma auditoria para levantar os débitos e possíveis fraudes cometidas pela gestão anterior.
Apesar dos elogios feitos nesta quarta-feira por tudo que foi apresentado, a Fiba quer receber atualizações das ações para solução dos problemas de governança, finanças e esportivos antes de tomar uma decisão. O caso será reavaliado no dia 21 de junho, quando o Comitê Executivo se reunirá novamente.
"O Comitê Executivo da Fiba reconheceu nossos esforços e nos deu um novo prazo para apresentar as mudanças, que será na reunião do dia 21 de junho. A nossa gestão deu um passo importante na última visita à sede da Fiba, onde apresentamos nosso plano de ação e tudo que vem sendo feito para reerguer a CBB", comentou o presidente da CBB.
Por enquanto, as seleções e equipes brasileiras estão impedidas de disputar partidas internacionais. Mas Guy Peixoto confia que o trabalho feito por sua gestão na CBB convença a Fiba a liberar a participação do Brasil nos Mundiais Sub-19. O torneio masculino acontece de 1º até 9 de julho, no Egito, enquanto o feminino, de 22 a 30 de julho, na Itália.
"Reafirmamos nosso compromisso de colocar a CBB no lugar que nunca deveria ter deixado de sair, e hoje temos certeza de que estamos no caminho certo. Nós e todos aqueles que amam o basquete estávamos torcendo por uma resposta diferente, mas tendo em vista o cenário, percebemos que demos um passo à frente na nossa dura caminhada", afirmou.