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Fadinha!

Aos 13 anos, Rayssa Leal faz história e conquista prata em Tóquio

Daniel E. de Castro - Folhapress
26 jul 2021 às 02:22

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- Wander Roberto/COB
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A skatista Rayssa Leal, 13, gravou seu nome na história do esporte e dos Jogos Olímpicos nesta segunda-feira (26), com a medalha de prata na categoria street das Olimpíadas de Tóquio-2020.


Essa é a primeira vez que o skate é disputado nos Jogos, e o Brasil já havia saído com uma medalha no primeiro dia do street, a prata de Kelvin Hoefler neste domingo (25). As provas da categoria park serão realizadas em 4 e 5 de agosto.

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Se antes havia a expectativa de um pódio duplo ou até triplo, já que o Brasil tinha algumas das principais participantes da prova, coube a Rayssa a responsabilidade de buscar a medalha sozinha, após as surpreendentes eliminações de Pâmela Rosa e Leticia Bufoni nas eliminatórias.

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Rayssa Leal, fenômeno do esporte aos 13 anos, é a participante mais nova do Brasil na história dos Jogos e agora também a mais nova medalhista do país.

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Natural de Imperatriz (MA), ela ganhou projeção nas redes sociais aos 6, com um vídeo em que aparecia acertando manobras vestida com uma fantasia da personagem Sininho. Isso lhe rendeu o apelido de Fadinha, que a acompanha até hoje.


Nos últimos anos, a atleta de 1,47 m de altura e 35 kg se tornou um dos principais nomes do street no mundo. Foi vice-campeã mundial em 2019 e chegou bem cotada para as Olimpíadas.

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O surgimento dela e de outras adolescentes com destaque no skate alimentou o debate sobre a criação de um limite mínimo de idade para participar dos Jogos, algo que já ocorre em outros esportes, como a ginástica artística. O tema deve ser discutido para a próxima edição, em Paris-2024.


No Japão, Rayssa está acompanhada da mãe, Lilian, que tem acesso à Vila Olímpica. Nos últimos dias, ela viralizou ao chamar a lenda Tony Hawk de "tio", interagir com famosos nas redes sociais e ser adotada com carinho pela torcida brasileira.

Ela, que costuma definir sua relação com o esporte como uma "brincadeira com responsabilidade", de fato conseguiu encarar a pressão da estreia olímpica de maneira leve e concluiu da forma como está acostumada: sorrindo e com uma medalha no pescoço.


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