Quando Ronda Rousey vai voltar? A pergunta que marcou o período entre as duas derrotas da norte-americana no UFC simplesmente deixou de existir. Ronda não parece mais querer voltar a competir profissionalmente. E o UFC seguiu a vida graças a outro fenômeno das divisões femininas -Amanda Nunes.
Os feitos da brasileira dominaram o noticiário e fizeram dela o grande nome do UFC. Na coletiva do último sábado (6), após sua fácil vitória sobre Felicia Spencer, Amanda foi colocada por Dana White no mesmo patamar de Anderson Silva e Jon Jones. Mas o dirigente fez questão de destacar que "sempre haverá um próximo oponente".
O aviso de Dana faz sentido se olharmos o que aconteceu com Anderson Silva. Chris Weidman tinha um jogo que encaixava com o do brasileiro, soube dominar os quatro rounds das duas lutas e colocou fim a uma dinastia que parecia que jamais seria se encerraria.
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Mas é difícil imaginar que o mesmo acontecerá com Amanda em um futuro próximo. A brasileira já venceu todas as lutadoras que um dia foram campeãs dos galos ou dos penas do UFC, o que inclui Ronda Rousey. Amanda derrotou a rival com um nocaute em apenas 51 segundos.
Até mesmo o futuro de Amanda é difícil de prever. Ao que tudo indica, sua próxima adversária sairá do duelo entre Holly Holm e Irene Aldana, que se enfrentarão no próximo dia 1º de agosto. Vale lembrar que Holm foi nocauteada por Amanda no ano passado, em disputa que valia o cinturão dos galos.
Enquanto espera sua próxima adversária e se prepara para a chegada de sua filha com Nina Ansaroff, também lutadora do UFC, Amanda seguirá como o grande nome da organização. Mesmo que Ronda um dia volte -o que é bastante improvável-, o status não será mais o mesmo. Agora, o UFC tem alguém ocupando o posto que no passado parecia que jamais seria ocupado por alguém que não fosse a norte-americana.