O ciclismo BMX deu a Colômbia e Letônia o primeiro ouro destes dois países nos Jogos Olímpicos de Londres. Nesta sexta-feira, a jovem colombiana Mariana Pajon, de 20 anos, venceu a prova feminina e se tornou também a segunda campeã olímpica do seu país. Depois, na prova masculina, Maris Strombergs conquistou o bicampeonato para a ex-república soviética.
Diferente das etapas de quartas de final e semifinal, a decisão da medalha no ciclismo BMX acontece numa única bateria, em que qualquer tropeço acaba com as chances de pódio. No feminino, nenhum problema e vitória da colombiana, com o tempo de 37s706, cruzando a linha de chegada 0s427 à frente de Sarah Walker, da Nova Zelândia. O bronze ficou com a garota Laura Smulders, 18 anos, da Holanda.
No masculino, quatro dos oito finalistas ficaram pelo caminho. A disputa, assim, ficou aberta a apenas quatro competidores e quem levou a melhor foi o letão Strombergs, que já havia faturado o ouro nos Jogos de Pequim, quando o BMX estreou no programa olímpico. Ele foi seguido do australiano Sam Willoughby, prata, e do colombiano Carlos Mario Oquendo Zabala, que faturou o bronze.
Para a Estônia, a medalha é a segunda dos Jogos de Londres, a primeira de ouro, uma vez que a outra, conquistada no vôlei de praia, um dia antes, é de bronze. Desde que deixou de fazer parte da antiga União Soviética, o país conquistou 16 medalhas olímpicas em seis participações, contando com o desempenho em Londres até aqui.
Já a Colômbia, em um ano, já quase iguala o seu desempenho em toda a história olímpica. Já são sete medalhas, sendo uma de ouro, três de prata e três de bronze. Nas outras 18 edições das quais participou, ganhou também um ouro e três pratas. A diferença está apenas na sete de bronze. Até o feito de Pajon, a única campeã olímpica do país era Maria Isabel Urrutia, do levantamento de peso, que conquistou um ouro nos Jogos de Sydney, em 2000.