No dia em que foi distribuído o maior número de medalhas de ouro da Olimpíada de Londres - foram 25 apenas neste sábado -, os Estados Unidos conseguiram se manter no topo do quadro de medalhas. Os norte-americanos, que contam agora com 26 títulos, ainda estão à frente da China, mas é por pouco - os chineses somam 25 de ouro.
Além do maior número de medalhas num único dia, o super sábado foi marcado pelo fim das competições de natação, nas quais os Estados Unidos reinaram absolutos. Foram 16 medalhas de ouro para os nadadores norte-americanos ao longo desta edição da Olimpíada e a consagração definitiva de Michael Phelps, que deixa Londres com mais quatro de ouro e duas de prata para sua enorme coleção.
Nas provas do dia, a China dominou o badminton feminino, a marcha atlética masculina, a esgrima e os 1.500 metros livre na natação. Os norte-americanos, por sua vez, garantiram o lugar mais alto do pódio nas duas provas de revezamento da natação, em duas categorias do tênis e em uma prova de tiro.
Apesar da supremacia no quadro de medalhas, os Estados Unidos não apresentaram o melhor aproveitamento nas competições deste sábado. A Grã-Bretanha, com duas conquistas no remo, uma no ciclismo e três no atletismo, fechou o dia com seis novas medalhas de ouro. Assim, está se consolidando na terceira posição do quadro, com 14 títulos no total. Os anfitriões já somam cinco ouros a mais que a Coreia do Sul e seis a mais que a França, respectivamente quarta e quinta colocadas.
Enquanto isso, o Brasil passou o super sábado em branco e caiu ainda mais no quadro de medalhas. O sétimo lugar de Duda no salto em distância acabou com as esperanças de novos pódios no dia em Londres. Sem alterar o número de medalhas (uma de ouro, uma de prata e quatro de bronze), o País está agora em 25º lugar no quadro.
O Brasil, por sinal, está bem atrás do Casaquistão, que conquistou o quarto ouro seguido no levantamento de peso, quinto na soma total da Olimpíada, e já está na oitava posição - essa é a melhor campanha casaque na história olímpica.
A estreia mais emocionante do dia no quadro de medalhas veio da América Latina. Foi com a Guatemala, que abrigou a civilização maia, sofre com furacões, vulcões e terremotos e enfrentou uma longa guerra civil até 1996. Superando as adversidades, o país conquistou a medalha de prata na marcha atlética masculina. Erick Barrondo, de 21 anos, subiu ao pódio junto de dois chineses e ficará marcado como o atleta que conquistou a primeira medalha olímpica da história guatemalteca.
Também foi dia de estreia no quadro e pódio duplo para a Jamaica. Nos 100 metros feminino, Shelly-Ann Fraser-Pryce confirmou o favoritismo com a medalha de ouro, deixando para trás a conterrânea Veronica Campbell-Brown, que ficou em terceiro lugar, e a norte-americana Carmelita Jeter, que ganhou a prata. É apenas o início do atletismo, esporte no qual os jamaicanos esperam conquistar muitos pódios.