O Londrina encara como uma decisão a partida de sábado (14) contra o Brusque, no estádio do Café. Sem vencer há cinco partidas, o Tubarão precisa se recuperar para tentar sair da zona do rebaixamento. Em 2021, os dois confrontos contra o time catarinense foram marcadas por diversas polêmicas.
Na segunda rodada do Brasileiro, o Brusque ganhou no Café por 1 a 0, com um gol totalmente impedido do centroavante Edu. O VAR (árbitro de vídeo) só foi inserido pela CBF no segundo turno da Série B do ano passado. O lance gerou muito reclamação do alviceleste e da torcida.
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No returno - o jogo terminou 0 a 0 -, a partida ficou marcada pelo ato racista cometido por um dirigente do Brusque contra o meia Celsinho. O jogador estava no banco e relatou ao quarto árbitro a seguinte ofensa: "vai cortar esse cabelo, seu cachopa de abelha". A ofensa foi praticada pelo presidente do Conselho Deliberativo do Brusque, que estava nas cadeiras sociais do estádio Augusto Bauer.
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O Londrina denunciou o clube catarinense no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que puniu a equipe com a perda de três pontos. No entanto, o Brusque recorreu e foi absolvido em um segundo julgamento pelo Pleno do STJD. A decisão gerou muita insatisfação no LEC e teve repercussão nacional.
Para não deixar o episódio cair no esquecimento, um grupo de torcedores do Londrina, intitulado Bancada Alviceleste, vai inaugurar no sábado uma faixa com a foto de Celsinho, ajoelhado e com o punho cerrado, e com os dizeres: "Ame o Londrina. Odeie o racismo".
"Nosso posicionamento sempre foi e sempre será antifascista e antirracista. Homenageando Celsinho lembramos de todas e todos aqueles que ainda sofrem preconceito pela cor de pele em pleno século XXI", escreveu o grupo nas redes sociais.
Apesar da atuação ruim e da goleada para o Bahia na última rodada, Adilson Batista afirmou que há pontos positivos a se considerar e que o caminho não é modificar completamente a equipe.
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