A Uefa anunciou nesta terça-feira (25) que abriu um processo disciplinar contra Real Madrid, Barcelona e Juventus, clubes que seguem filiados à Superliga.
O Comitê de Ética e Disciplina da entidade que comanda o futebol europeu entende que a permanência dessas instituições na fracassada Superliga significa uma "potencial violação ao quadro jurídico" da Uefa, e portanto é passível de sanções.
No último dia 7 de maio, a Uefa informou que os outros nove clubes fundadores da competição haviam se desfiliado do grupo. São eles: Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester United, Manchester City e Tottenham, da Inglaterra; Milan e Inter de Milão, da Itália; e o Atlético de Madrid, da Espanha.
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A punição ao trio poderia ser a exclusão de competições organizadas pela Uefa. Os três, inclusive, estão classificados para a próxima edição da Champions League.
Chelsea e Manchester City, que faziam parte do projeto, decidem a competição europeia no próximo sábado (29). O Manchester United, outro que estava envolvido na Superliga, disputa a final da Europa League nesta quinta (27), contra o espanhol Villarreal.
Presidente do Real Madrid e também da Superliga, Florentino Pérez é o maior entusiasta do projeto e se recusa a abandonar a ideia de criar uma liga dissidente que conte apenas com os poderosos da Europa.
Outro entusiasta da Superliga é Andrea Agnelli, mandatário da Juventus e um dos vices de Florentino Pérez na competição. Agnelli chegou a abandonar a presidência da Associação Europeia de Clubes para se juntar ao projeto, que não decolou e ainda causou a ira de torcedores dos clubes envolvidos.