Futebol

Tupi pede afastamento de procurador do 'Caso Massagista'

23 set 2013 às 16:50

O julgamento do "Caso Massagista", fato ocorrido no jogo entre Tupi e Aparecidense pelas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, disputado no dia 7 de setembro, será realizado nesta quinta-feira no STJD. Em primeira instância, o Pleno decidiu, por três votos a um, a eliminação da equipe goiana e a classificação do time mineiro. Porém, tanto a Aparecidense quanto o procurador Paulo Schimitt, recorreram da decisão.

Para aumentar ainda mais o conflito entre as duas equipes, o Tupi quer o afastamento do procurador Paulo Schimitt. O diretor de futebol da equipe mineira, Alberto Simão alega que o procurador tem laços de amizade com a família do advogado da Aparecidense, João Vicente de Morais, e, por esse motivo, poderá haver um peso a favor da equipe goiana no julgamento.

- Respeitamos o trabalho do doutor Paulo, mas, com os fortes laços de amizade dele com os envolvidos, seria mais prudente para a imagem do Tribunal o seu impedimento. Descobrimos que o doutor Paulo Schmitt, procurador do STJD, e João Bosco Luz, presidente do Goiás e pai do advogado da Aparecidense, João Vicente de Moraes, têm uma relação direta advinda do Tribunal. A Aparecidense é uma ‘filial’ do Goiás, que empresta jogadores e banca os salários de vários atletas. A relação deles vai além. Ambos trabalham para a Confederação Brasileira de Basquete. Schmitt como advogado, e Luz, como auditor - afirmau Simão, ao site oficial do Tupi, não temendo represália em razão do posicionamento adotado pelo clube mineiro.


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