A torcida do Corinthians realizou neste sábado (5) o protesto mais violento após a eliminação da equipe na noite de quarta-feira na fase preliminar da Libertadores com a derrota por 2 a 0 para o Deportes Tolima, na Colômbia.
Mais de 200 torcedores foram ao centro de treinamento do clube, no Parque Ecológico do Tietê, na zona leste da cidade de São Paulo, e arremessaram pedras e objetos no ônibus da equipe no momento mais tenso da manifestação.
Quando o ônibus do Corinthians chegou ao CT para o treinamento deste sábado escoltado por três carros da polícia, os torcedores intensificaram os protestos e jogaram pedras, milho e objetos contra os vidros. Os policiais tiveram dificuldade para conter os manifestantes e utilizaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os torcedores.
O lateral-esquerdo Roberto Carlos, o atacante Ronaldo e o presidente Andrés Sanchez foram os principais alvos dos protestos da torcida do Corinthians, que também levou faixas ao CT. "Fora Andrés e sua corja", "Ronaldo aposentado. O Timão não é INSS" e "Ingresso R$ 500, futebol R$ 1,99" eram algumas das inscrições das faixas.
O Corinthians encerra neste sábado a sua preparação para o clássico contra o Palmeiras no Estádio do Pacaembu, domingo, às 17 horas, pela sétima rodada do Campeonato Paulista. Roberto Carlos e Ronaldo não vão participar do primeiro jogo da equipe após a queda precoce na Libertadores.
Com dois jogos a menos do que a maioria de seus concorrentes, o Corinthians é apenas o 12º colocado do Paulistão, com seis pontos conquistados em quatro rodadas: uma vitória apenas e três empates. O Palmeiras lidera o torneio com 16 pontos.