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Campeonato Brasileiro

Torcida lota arena, mas Palmeiras perde do Atlético-PR e deixa G4

Agência Estado
02 ago 2015 às 18:50

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A torcida do Palmeiras fez a sua parte. Lotou o Allianz Parque e estabeleceu novo recorde de público da arena no Campeonato Brasileiro, com 38.794 pagantes. Os jogadores, porém, não corresponderam. A vibração que sobrou nas arquibancadas faltou em campo e a equipe foi derrotada por 1 a 0 pelo Atlético-PR neste domingo.

Pior: o Palmeiras foi ultrapassado pelo adversário e deixou o G4. A distância para o líder Atlético-MG já é de sete pontos (35 a 28). O time paranaense chegou aos 28 pontos e despontou na zona de classificação para a Copa Libertadores.

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No embalo da sua torcida, o Palmeiras até que começou melhor no jogo e pressionava o Atlético-PR em seu campo de defesa. A impressão era que a equipe não teria dificuldades para conseguir a vitória. A postura ofensiva da equipe, no entanto, deixava espaço para os contra-ataques do adversário e, com nove minutos, Fernando Prass já teve de fazer a primeira defesa, após Crysan aparecer sem marcação pela direita e chutar cruzado com força.

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Superior, o Palmeiras conseguia manter a posse de bola no campo de ataque, mas tinha dificuldade na criação das jogadas. Não havia conexão entre os homens de meio-campo e os atacantes e a bola não chegava "redonda" para Rafael Marques e Leandro Pereira. O Atlético-PR soube segurar o ímpeto inicial do Palmeiras e fazia muito bem a transição entre a defesa e o ataque, mesmo sem criar chances claras de gol.

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Os lances de perigo do Palmeiras também eram esporádicos, como aos 25 minutos, quando Leandro Pereira tentou de letra, mas errou a conclusão da jogada. Outra boa opção era o chute de fora da área com Robinho, mas o volante parou no goleiro Weverton e nos defensores do Atlético-PR.


O calor, então, passou a castigar os atletas. A partida perdeu intensidade e o árbitro teve de paralisar o jogo para os atletas beberem água.

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O Palmeiras já não conseguia mais explorar as jogadas em velocidade com Dudu e perdeu campo de jogo aos 33 minutos, quando Gabriel virou o joelho esquerdo sozinho e teve de ser substituído por Andrei Girotto. A equipe ficou sem o seu melhor marcador, encarregado de fazer a proteção à frente da defesa e dar liberdade para os homens de meio-campo.


Com exceção de uma cabeçada de Leandro Pereira, após cruzamento de Egídio, que foi pela linha de fundo, o Palmeiras não criou mais nada de efetivo no primeiro tempo. No intervalo, o técnico Marcelo Oliveira resolveu mexer na equipe e colocou Kelvin no lugar de Rafael Marques. O time ganhou mais mobilidade na frente na tentativa de abrir espaços na defesa do Atlético-PR.

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A mudança melhorou o rendimento do Palmeiras no segundo tempo, mas o time ainda não jogava o suficiente para abrir o placar. Faltava capricho e qualidade no acabamento das jogadas. O time rondava a área do Atlético-PR sem conseguir ser efetivo. O Palmeiras não tinha, por exemplo, jogadas em profundidade pelas laterais do campo para desmontar o ferrolho montado pelo adversário.


Marcelo Oliveira ainda trocou Leandro Pereira por Lucas Barrios, mas os erros persistiram. Sem criatividade, o Palmeiras tentava jogadas previsíveis e era facilmente anulado pelo Atlético-PR.

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Com o passar do tempo, a torcida foi perdendo a paciência e o apoio incondicional do primeiro tempo deu lugar a xingamentos a cada passe errado ou jogada mal concluída.


Depois de tanto falhar no ataque, o Palmeiras acabou vacilando na defesa. E um único erro acabou sendo fatal. Aos 31 minutos, após cobrança de escanteio de Nikão pela esquerda, Lucas cabeceou para trás e a bola sobrou para Walter empurrar para o fundo da rede.

Depois, na ânsia de buscar o empate a qualquer custo, o Palmeiras passou a jogar de forma desesperada e desorganizada. Melhor para a pequena e barulhenta torcida do Atlético-PR, que fez a festa diante de 38 mil palmeirenses, que ainda aplaudiram os jogadores após o apito final.


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