A crise que toma conta do Corinthians devido aos maus resultados nas últimas partidas da equipe no Campeonato Brasileiro aumentou nesta sexta-feira. Cerca de 70 integrantes de torcidas uniformizadas foram protestar no CT Joaquim Grava, no Parque Ecológico do Tietê, Zona Leste da capital paulista.
O protesto foi especialmente direcionado para quatro jogadores: Souza, Moacir, Alessandro e Danilo. "A Fiel repudia estes m...", dizia uma das faixas. "Acabou a paciência, tolerância zero. Jogadores inertes, sem brio, covardes, incapacitados", eram outras palavras de protestos que podiam ser lidas no CT.
Ainda antes de o treino começar, os torcedores só não invadiram o local devido à presença da Polícia Militar, que tomou conhecimento da manifestação e mandou viaturas para o local.
Para tentar amenizar a situação, o diretor de futebol Mario Gobbi permitiu a entrada de alguns manifestantes para conversar com os atletas. Em uma sala próxima ao portão do CT, William (o que mais falou), Roberto Carlos, Elias e Chicão se reuniram com os torcedores. A imprensa foi impedida de acompanhar a reunião.
Depois da conversa, os torcedores se mostraram um pouco mais satisfeitos. Bateram palmas, cantaram o hino do clube e soltaram rojões.
No último dia 9, véspera da queda do técnico Adílson Batista após a derrota corintiana por 4 a 3 para o Atlético-GO no Pacaembu, os torcedores já haviam comparecido ao CT para cobrar o time.
Em meio à crise, o Corinthians, terceiro colocado no Brasileirão, com 49 pontos, pega o Guarani em Campinas no próximo domingo, às 16 horas. A equipe já acumula seis confrontos sem ganhar no torneio nacional.