Um torcedor do Palmeiras presta depoimento no 23.º Distrito Policial, no bairro de Perdizes, zona oeste de São Paulo, na noite desta terça-feira, relatando que foi agredido pelo volante João Vitor durante a tarde.
A versão contrasta com a do jogador, que alega que estava na loja oficial do clube, no Palestra Itália, quando foi alvo do ataque de mais de uma dezena de torcedores, que o agrediram com chutes.
O episódio, que levou João Vitor a ser atendido no Hospital São Camilo com ferimentos no rosto, assustou os jogadores do Palmeiras. Por isso, a delegação alviverde não pegou o voo que havia agendado para o Rio de Janeiro, às 21h desta terça-feira.
Os atletas, que já estavam concentrados na Academia de Futebol, foram liberados para retornarem às suas casas. A maior parte deles, porém, temendo novos ataques da torcida, preferiu seguir no Centro de Treinamento, aguardando uma definição, que ainda não veio. Discute-se se eles se concentração em um hotel, se embarcam na madrugada para o Rio, ou se realmente retornam para suas residências.
João Vitor não viajaria para o Rio, pois está machucado. Ele foi liberado pela comissão técnica e havia ido à loja do Palmeiras com amigos, para comprar camisetas do clube.