O jogo da final da Copa do Brasil realizado na quarta-feira (8), em Curitiba, no Estádio Couto Pereira, terminou com 22 pessoas autuadas por tumultos ocorridos durante a partida, dentro do campo e nas imediações. Depois de identificados por policiais militares, os "torcedores" foram encaminhados para o Juizado do Torcedor.
O trabalho no Juizado começou duas horas antes do início do jogo entre o Coritiba e o Vasco da Gama e se estendeu durante a madrugada.
Entre as pessoas autuadas por baderna, 13 cumprirão prestação de serviço comunitário de 20 horas, exatamente nos dias de jogo do Coritiba, durante o Campeonato Brasileiro, junto à Fundação Educacional Meninos e Meninas de Rua Profeta Elias (também conhecida como Chácara dos Meninos de 4 Pinheiros).
Um torcedor do Coxa que apontava uma caneta que emite raio laser para a torcida adversária foi enquadrado por incitar a torcida adversária à violência, conduta prevista no art. 41-B do Estatuto do Torcedor. Ele cumprirá 16 horas de prestação de serviços à comunidade nos finais de semana em que houver jogos do Coritiba.
Houve também uma autuação por porte de maconha, outra por desacato a autoridade, cometido por um advogado, que terá de pagar meio salário mínimo por seis meses para a mesma entidade já beneficiada com o serviço comunitário. Outras seis pessoas foram pegas vendendo produtos falsificados com a marca do Coritiba. Por conta disso, deverão efetuar o pagamento de prestação pecuniária em favor da entidade conveniada, no montante de R$ 200 cada.