O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, participou de um almoço e debate promovido pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais) nesta segunda-feira, em São Paulo, e respondeu a 18 perguntas feitas por empresários de vários setores do mercado brasileiro sobre a Copa do Mundo de 2014.
Após uma breve explanação sobre o Mundial no Brasil, Ricardo Teixeira falou sobre os principais pontos a serem observados para a realização a competição, e mostrou, mais uma vez, que sua preocupação principal é com o sistema aeroportuário brasileiro.
"Existem três prioridades para mim: aeroporto, aeroporto e aeroporto. Este é um gargalo que precisa ser resolvido o quanto antes. Na África do Sul, num jogo da Holanda, em Durbin, vários aviões não puderam descer, e torcedores não puderam assistir ao jogo".
O principal assunto nos últimos dias, a segurança pública por conta violência no Rio, Ricardo Teixeira disse que a Fifa vê com bons olhos o que está acontecendo na Cidade Maravilhosa. "A Fifa vê com otimismo o que está acontecendo [no Rio]. Não é a solução final [para se obter a segurança almejada na Copa, em 2014, e Jogos Olímpicos, em 2016], mas é o início para que tal problema seja solucionado".
Já sobre outros pontos considerados preocupantes, como transporte público, hotelaria e saúde, o presidente da CBF e do COL disse que tudo será resolvido no começo de 2011, quando governos estaduais, assim como o federal, terão uma nova administração.
"Tudo será resolvido no ano que vem. O COL tem tudo escalonado para que as etapas para a realização da Copa aconteçam de forma clara. Vários pontos estão adiantados, como o sistema de hotelaria, que já tem a capacidade mínima exigida pela Fifa."
Após o encontro, Ricardo Teixeira saiu rapidamente e não atendeu aos jornalistas, alegando uma viagem para Zurique, na Suíça, para a votação das sedes das Copas de 2018 e 2022, que acontecem nesta quinta-feira.