Ciente da pressão que sofrerá após a eliminação precoce de Argentina na Copa América, o técnico Sergio Batista rejeitou deixar o cargo e negou que sua seleção tenha "fracassado" na competição disputada em casa. Os argentinos foram derrotados pelo Uruguai nos pênaltis, nas quartas de final, na noite de sábado.
"Eu não estou pensando nisso [demissão]. Nunca passou pela minha cabeça. Tenho que seguir o meu trabalho, que começou há cinco, seis meses. Vou continuar com os meus planos. O foco é a Copa do Mundo [de 2014, no Brasil]", declarou o treinador, ao ser questionado sobre o seu futuro.
Batista admitiu a decepção com a queda nas quartas de final, mas elogiou a atuação dos seus jogadores. "Não posso estar feliz. Ninguém gosta de ser eliminado. Mas estou satisfeito com meus jogadores", declarou.
O treinador atribuiu a eliminação à queda de rendimento de Messi e do resto do time no segundo tempo e à eliminação de Mascherano nos minutos finais da partida. "Messi teve 30 minutos excepcionais no primeiro tempo. Mas, no segundo, toda a equipe perdeu a intensidade e ainda tivemos o azar de perder Mascherano", analisou.
Apesar da eliminação diante da sua torcida, ainda nas quartas de final, Batista negou que a Argentina tenha "fracassado". "Não foi um fracasso porque fizemos tudo que podíamos para vencer, e não conseguimos. Fracasso é uma palavra forte. Trabalhamos para vencer, mas não foi possível", afirmou.