O vacilo do Palmeiras na eliminação precoce na Copa Libertadores do último ano ecoa até agora no elenco. Mesmo quem não participou daquela campanha, como o meia Tchê Tchê, afirma que o assunto é debatido no vestiário, até como lembrete para não repetir o desempenho nesta edição. O alerta, revelado nesta terça-feira, é para não perder pontos em casa, como aconteceu em 2016.
Tchê Tchê disse, em entrevista coletiva na Academia de Futebol, que o alerta serve como lição para buscar a vitória nesta quarta-feira, contra o Jorge Wilstermann, da Bolívia, às 21h45, no Allianz Parque. "O pessoal que já está aqui há mais tempo comenta sobre o que aconteceu na última Libertadores. A gente sabe que é importante vencer sempre dentro de casa, independentemente do adversário", disse o palmeirense, contratado em maio do ano passado, após sair do Audax, de Osasco.
Na última temporada, a equipe alviverde caiu na fase de grupos da Libertadores ao se complicar principalmente por ter perdido em 2016 em pleno Allianz Parque para o Nacional, do Uruguai, por 2 a 1. "É um elenco diferente agora, alguns jogadores não estavam, como eu. A conversa que temos é de somar o maior número de pontos possíveis, ganhar todas em casa e arrancar alguns pontos fora para se classificar para a próxima fase", afirmou.
A partida será a primeira do Palmeiras como mandante nesta Libertadores. Na primeira rodada, o Palmeiras empatou fora de casa por 1 a 1 com o Atlético Tucumán, na Argentina. O Jorge Wilstermann lidera o Grupo 5 da competição continental por ter vencido na estreia, em Cochabamba, o Peñarol, do Uruguai, por 6 a 2.
"Sabemos que é um time rápido, marcou seis gols sobre um time tradicional, várias vezes campeão da Libertadores. Então, vamos procurar respeitar, mas vamos ter de nos impor porque estaremos dentro de casa", afirmou Tchê Tchê. Segundo a parcial divulgada nesta segunda-feira, foram vendidos 33 mil ingressos.