A Conmebol autorizou as seleções que disputarão a Copa América no Brasil a ficarem em seus países durante o torneio. Cada delegação, no entanto, deverá se apresentar na sede onde irá jogar com pelo menos 24 horas de antecedência.
A decisão foi tomada neste domingo (6), após reunião do conselho técnico da competição.
Questionada pela reportagem, a Conmebol afirma ter tido apenas a sinalização de que a seleção da Argentina vá adotar esse esquema.
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Em nota, a AFA (Associação de Futebol da Argentina) reafirmou a sua participação no torneio e disse que buscou "todas as ferramentas necessárias para garantir os cuidados específicos neste momento tão difícil."
A equipe do craque Lionel Messi está no Grupo A, ao lado de Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. A estreia do elenco argentino está marcada para o dia 14, contra os chilenos, no estádio Nilton Santos, no Rio.
Sob o comando do técnico Lionel Scaloni, os argentinos permanecerão com suas atividades no centro de treinamento em Ezeiza e viajarão ao Brasil um dia antes de cada jogo.
As demais seleções que disputarão o torneio ainda não se manifestaram sobre o esquema que será adotado pelos argentinos.
Abrigada pelo Brasil depois de ser descartada por Colômbia e Argentina, a competição terá sua abertura no estádio Mané Garrincha, em Brasília, no dia 13 de junho, e será concluída no Maracanã, no Rio, no dia 10 de julho. Além das duas cidades, Goiânia e Cuiabá também receberão jogos.
A Argentina desistiu de organizar a competição no último domingo (30), em razão do recrudescimento da pandemia de Covid-19, enquanto que a Colômbia já havia declinado do campeonato devido à tensão social no país, com protestos contra uma reforma tributária proposta pelo governo.
O time comandado por Tite, que defende o título obtido no Brasil, em 2019, está no Grupo B, junto com Colômbia, Venezuela, Equador e Peru.