O tradicional trabalho de reconhecimento do gramado, que costumeiramente acontece na véspera das partidas da Copa do Mundo, não será realizado na próxima sexta-feira no Mineirão, palco do duelo entre as seleções do Brasil e do Chile, que vão se enfrentar no dia seguinte na capital mineira pelas oitavas de final da competição.
A ausência de atividades na véspera do jogo no estádio serve para preservar o gramado do Mineirão. E a decisão de protegê-lo já havia sido adotada anteriormente, nos dias que antecederam o triunfo da Argentina sobre o Irã por 1 a 0, no sábado, quando nenhuma das duas seleções treinaram no estádio.
Na próxima sexta-feira, o Brasil vai treinar no SESC Venda Nova, em atividade agendada para as 13 horas. A seleção do Chile também não se preparará no Mineirão, ainda mais que o seu técnico, Jorge Sampaoli, declarou anteriormente ser contra os treinos no local da partida - na véspera do duelo com a Holanda no Itaquerão, por exemplo, a equipe se preparou na Academia de Futebol do Palmeiras.
Apesar de não treinar no Mineirão, o técnico Luiz Felipe Scolari e um jogador da seleção terão de ir ao estádio para conceder entrevista coletiva na próxima sexta-feira, às 11h30, em atividade agendada pela Fifa.
Mesmo que não treine no Mineirão, o estádio está longe de ser um desconhecido para a seleção. Afinal, só no ano passado a equipe disputou duas partidas no estádio: empatou com o Chile por 2 a 2, em amistoso disputado em abril, e derrotou o Uruguai por 2 a 1, em duelo pelas semifinais da Copa das Confederações.
Após folgar na última terça-feira, a seleção volta a treinar nesta quarta, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), às 13 horas. O horário é o mesmo da atividade de quinta-feira e também do duelo com o Chile no sábado.