Com a vitória da última quarta-feira sobre o Sanfrecce Hiroshima, o River Plate alcançou sua terceira final de Mundial de Clubes. A equipe já conquistou o título da competição uma vez, em 1986, mas para o experiente atacante Saviola, esta decisão diante do Barcelona, domingo, em Yokohama, será a partida mais importante da história do clube.
"Para nós, é a partida mais importante da nossa história. É um título de muito prestígio e esperamos estar à altura. Não viemos ao Japão para passear", declarou em entrevista ao jornal espanhol AS. "Passaram muitas coisas no clube nos últimos anos, nem todas boas. Agora, precisamos dar uma alegria a esta gente."
Saviola se referiu ao período sombrio vivido pelo River há pouco tempo, já que em 2011 o clube foi rebaixado para a segunda divisão argentina pela primeira vez na história. Passados quatro anos, o time, restabelecido, sagrou-se campeão da Libertadores e no domingo brigará pelo título mundial.
"Temos que estar muito concentrados, com as linhas bem juntas, e pressioná-los a cada saída de bola", receitou o atacante, que ainda exaltou o papel da torcida argentina no Japão. "É impressionante o que faz nossa torcida, são fenômenos. Que tanta gente tenha vindo, nos faz mais fortes."
Hoje aos 34 anos, Saviola é reserva do River Plate e vive fase final de carreira. Mas já atuou no Barcelona e conhece a força do clube catalão. Para ele, as possíveis ausências de Neymar e Messi, com problemas físicos, na decisão representariam uma pequena vantagem para o clube argentino.
"Está claro que a equipe com eles é mais forte, com mais opções e por isso nos beneficiaria as ausências, mas nunca é bom alegrar-se com o mal de um companheiro. Além disso, se não jogaram, o Barcelona já demonstrou outro dia que é igualmente competitivo. Suárez deixou bem claro", brincou, lembrando dos três gols do atacante uruguaio na semifinal contra o Guangzhou Evergrande.