Futebol

São Paulo volta a jogar bem, vence Vasco e cola no rival

11 out 2012 às 00:13

O São Paulo entrou de vez na briga por uma vaga na Copa Libertadores. Nesta quarta-feira, a equipe tricolor fez uma partida praticamente perfeita em São Januário, venceu o Vasco por 2 a 0, com gols de Luis Fabiano e Osvaldo e excelente atuação de Rogério, e diminuiu para apenas um ponto a distância que o separa do quarto colocado do Brasileirão, exatamente o time carioca.

E o cenário é favorável aos paulistas nas próximas rodadas. O São Paulo joga as duas próximas em casa, contra os lanternas Figueirense e Atlético-GO. Já o Vasco joga na Vila Belmiro contra o Santos e no Engenhão diante do Botafogo. Chance clara para o time tricolor encostar na tabela. Por enquanto o Vasco tem 50 pontos e o São Paulo 49, em quinto.


Para confirmar a boa fase, o São Paulo chegou ao seu quinto jogo sem perder no Brasileirão, com quatro vitórias no período. Luis Fabiano fez seu 14.º gol em 14 jogos e se igualou a Fred e Bruno Mineiro na artilharia do Brasileirão. Já Osvaldo marcou pela quarta vez nas últimas cinco partidas.


O JOGO - Parecia que o São Paulo estava jogando em casa. Entre o apito inicial e o gol que abriu o placar, o time visitante atuou como quem jogava uma decisão precisando vencer a qualquer custo. Marcação firme desde o campo de ataque, pegada forte no meio-campo e muita paciência até concluir a gol. Nem Lucas fazia falta.


O Vasco, com o novato Marlone, de 20 anos, tentando ajudar o bem marcado Juninho a armar o time, não ameaçava. Rogério Ceni só apareceu batendo uma falta aos 12 minutos, por cima do travessão.


A primeira chance clara tricolor veio aos 15 minutos. Cortez lançou Osvaldo pela esquerda, o atacante cortou para dentro, chutou rasteiro, e Prass defendeu com o pé. No rebote, Luis Fabiano teve dificuldade no domínio e acabou batendo em cima da marcação.


Na segunda boa jogada de Luis Fabiano, não teve o que o Vasco fazer. Ele recebeu com espaço, se aproximou da área e bateu de esquerda, rasteiro, cruzado o suficiente para tirar de Fernando Prass e ver a bola bater no pé da trave antes que entrar. Com 20 minutos, o placar de 1 a 0 era merecido.


O gol dos visitantes obrigava o Vasco a atacar e, assim, abrir ainda mais espaços no contra-ataque. Assim foram os 25 minutos restantes de primeiro tempo. O Vasco teve uma boa chance, num erro de Rhodolfo, que saiu jogando mal. Alecsandro tocou para Eder Luis, livre, mas o atacante chutou em cima de Rogério Ceni.


Pelo lado do São Paulo, todas as jogadas passavam por Osvaldo. Ele quase marcou num lançamento de Douglas (bateu em cima de Prass), arriscou de longe mandando por cima do gol e, numa ótima jogada individual, cruzou para Douglas fazer, mas o goleiro se antecipou e salvou.


O homem do jogo até então correu tanto que seus dois marcadores, Jonas e Renato Silva, sentiram dores musculares e saíram no intervalo, para as entradas de Auremir e Fabrício. Antes que os dois novatos entrassem no ritmo da partida, Osvaldo recebeu pela esquerda, driblou fácil Auremir na corrida, voltou, passou mais uma vez pelo lateral e bateu de direita, no ângulo, tirando de Prass, que mais uma vez nada pôde fazer.


Até o que sempre dá certo deu errado para o Vasco. Aos 9 minutos, Juninho bateu falta praticamente de cima da linha da grande área, mas mandou em cima de Rogério. O goleiro, depois, faria três belíssimas defesas seguidas logo que Felipe entrou no lugar de Thiago Felti. A começar pelo chute de Juninho, que ele mandou para escanteio. Depois, no cabeceio de Alecsandro e no rebote de Nilton.


Com Felipe ajudando Juninho na armação, o Vasco cresceu em volume de jogo. Mas o São Paulo seguia atento na defesa. Tanto que Rogério só voltou a trabalhar - e muito bem - em outra falta batida por Juninho. No lance seguinte, o São Paulo respondeu quase que de forma definitiva. Osvaldo disparou pela esquerda, sozinho, bateu cruzado e a bola passou raspando a trave.

Apesar da grande atuação de Osvaldo, ninguém jogou mais que Rogério Ceni. O goleiro, que já havia feito cinco defesas difíceis, fez o impossível aos 40 minutos, num chute seco de Juninho, que ele pegou com a mão esquerda, no ângulo. Era a certeza que ninguém furaria a defesa tricolor nesta noite.


Continue lendo