Futebol

São Paulo segura o Atlético Nacional e avança à semi

06 nov 2013 às 23:52

A história de Rogério Ceni em torneios internacionais segue viva. O São Paulo errou muito e não criou, mas o goleiro fez boas defesas que garantiram o empate em 0 a 0 nesta quarta-feira, diante do Atlético Nacional (COL), no estádio Anastásio Girardot, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana.
Na ida, vitória tricolor por 3 a 2.

Agora, o clube do Morumbi espera o vencedor de Libertad (PAR) e Itaguí (COL), que se enfrentam nesta quinta-feira, na Colômbia. Na ida, os paraguaios venceram por 2 a 0. Caso a Ponte Preta se classifique diante do Vélez Sarsfield (ARG), o confronto será diante da equipe campineira.


O JOGO
23 erros de passes. O número resume bem a dificuldade que o São Paulo encontrou na primeira etapa para criar boas oportunidades na partida. A vitória por 3 a 2 na ida fez com que o time paulista esperasse as ações dos colombianos para partir no contra-ataque. Contudo, passes curtos e falhas na saída de jogo complicaram as criações da equipe. Tanto é que a única (isso mesmo, só uma!) finalização veio aos 21 minutos, em cabeçada de Antônio Carlos, que não assustou o goleiro Franco Armani.


Do outro lado, o Atlético Nacional (COL) contou com o apoio fervoroso de seus torcedores, que incentivaram o time do início ao fim. Contudo, tal ímpeto das arquibancadas não foi a campo. Os donos da casa até criaram, foram mais ao ataque, mas sem eficiência. Em alguns momentos, Rogério Ceni foi quem salvou o time, bem postado e atento às movimentações.


Rodrigo Caio e Maicon até deram sustos na torcida são-paulina, ao afastarem a bola para trás, em lances que geraram perigo. Irritado à beira do campo, Muricy Ramalho cobrou uma maior eficiência para a equipe produzir e errar menos. Luis Fabiano pouco foi acionado. Jadson, que entrou no lugar do suspenso Ganso, não criou com a mesma qualidade do Maestro, destaque nessa ascensão do Tricolor.


Na saída para o intervalo, Ceni e Fabuloso reclamaram do pouco tempo da equipe com a bola nos pés. Para a etapa final, o cenário se manteve para os tricolores e mudou aos colombianos. O Atlético Nacional criou mais oportunidades, mas parou na ineficiência dos seus finalizadores, que desperdiçaram boas chances e nas defesas de Rogério Ceni.


O técnico Muricy Ramalho, com a equipe praticamente estática, resolveu dar mais mobilidade no ataque, ao sacar Luis Fabiano para colocar Ademilson. Na sequência, Jadson deu lugar a Wellington. Com isso, o time teve mais variações, pois o jovem atacante revezou o posicionamento nas duas pontas. Mas, a criação permaneceu ruim. Por outro lado, o placar continuava favorável à classificação.

No final, os donos de casa fizeram a habitual pressão, mas Ceni fez boas defesas. Pelo alto, o time soube tirar todos os lances para retornar à semifinal da Copa Sul-Americana.


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