O São Paulo se prepara para enfrentar o Ceará, no domingo, no Estádio Castelão, pela 31ª rodada do Brasileirão. Além do adversário, os jogadores e a diretoria estão preocupados com o forte calor de Fortaleza. O clube, inclusive, pediu para mudar o horário da partida, passando das 16 horas (15 horas no local, já que o Estado do Ceará não tem horário de verão) para as 18h30 (17h30 no horário local).
"É uma temperatura elevada. Acaba dificultando um pouco. Vai ser um sol para cada um mesmo. Será um pouco desgastante, ainda mais porque estou voltando agora. Mas temos de nos superar. Se estamos almejando grandes coisas, não é o calor que vai atrapalhar", declarou o zagueiro Xandão, que se recuperou de lesão na coxa esquerda e será titular ao lado de Miranda.
A preocupação são-paulina se justifica. A previsão para domingo é que a temperatura chegue aos 31.ºC em Fortaleza. Até mesmo quem está acostumado com o forte calor se assusta. É o caso do atacante Ricardo Oliveira, que atuava no Al-Jazira e vivia sob altas temperaturas no mundo árabe. O jogador, no entanto, parece não querer saber de mudança de horário.
"É difícil (jogar com tanto calor). Mas não tem desculpa, porque pesa para os dois lados. Temos de ser inteligentes, ninguém vai se poupar. Temos de dar o máximo, como estamos fazendo. É um horário novo, acho que nunca joguei. Joguei na Arábia com 50 graus e isso faz parte do futebol. Estamos preparados", afirmou Ricardo Oliveira, titular do time do São Paulo.