O São Paulo entrou com uma ação na Justiça contra o Botafogo na qual cobra R$ 3,7 milhões. O processo é pela falta de pagamento dos valores referentes à compra do volante Tchê Tchê.
O QUE ACONTECEU
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O São Paulo vendeu ao Botafogo 70% dos direitos econômicos de Tchê Tchê em abril de 2022.
O valor total do acordo foi de R$ 4,8 milhões.
Houve um acerto posterior entre os clubes envolvendo o atacante Erisson e isso reduziu um pouco o valor que o Botafogo teria que pagar.
Mas a SAF de John Textor não honrou os compromissos, segundo o tricolor paulista.
O prazo mais recente venceu em 20 de fevereiro. Aí, o passo foi entrar com a ação no Tribunal de Justiça do Rio.
O Botafogo ainda não foi notificado. Procurado pela reportagem, o clube não vai se manifestar no momento.
OS PASSOS DO ACORDO
O cronograma inicial do pagamento por Tchê Tchê seria:
- R$ 2,2 milhões até 25 de agosto de 2022
- R$ 1,3 milhão até 25 de abril de 2023
- R$ 1,3 milhão até 25 de setembro de 2023
Botafogo e São Paulo ainda acertaram que haveria mais US$ 250 mil por metas de desempenho.
Mas em janeiro de 2023, quando apareceu a negociação entre os mesmos dois clubes pelo atacante Erison -saindo do Botafogo para o São Paulo-, as partes resolveram ajustar a composição dos valores.
O São Paulo alega que o Botafogo ainda tinha que pagar duas parcelas de R$ 1,3 milhão (R$ 2,6 milhões, ao todo), além dos valores referentes ao desempenho de Tchê Tchê em 2022.
Restaria então ao Botafogo pagar as duas parcelas de R$ 1,3 milhão -a primeira vencendo em 20 agosto de 2023 e a segunda em 20 de fevereiro de 2024.
Além de duas parcelas de US$ 75 mil (com câmbio fixado em contrato, R$ 390 mil), cada uma vencendo nas duas respectivas datas acordadas entre eles.
Só que o Botafogo não pagou. Aí, com juros e correção monetária, o cálculo do São Paulo é o clube teria que receber exatamente R$ 3.774.730,75.