Futebol

São Paulo perde para o Mogi e encara o Penapolense

21 abr 2013 às 18:07

Time reserva, Campeonato Paulista, cabeça na Libertadores. O jogo contra o Mogi Mirim, neste domingo, parecia não ser muito importante para o São Paulo. Porém, com a derrota por 1 a 0 para o Sapão, o clube do Morumbi perdeu a chance de se isolar mais na liderança e aumentar a possibilidade de fazer todos os jogos em casa caso consiga uma classificação até a final.

Isso porque, mesmo com o fim da primeira fase, os clubes seguem somando pontos na classificação. O que mais tiver pontuado até o fechamento da semifinal, faz a finalíssima sob seus domínios.


Nas quartas de final, o São Paulo enfrentará o Penapolense, no Morumbi. Na primeira fase, o Tricolor bateu a equipe de Penápolis por 2 a 0, fora de casa. Já o Mogi encara o Botafogo de Ribeirão Preto, no Romildão. Na etapa anterior do Estadual, o Bota venceu por 2 a 0, no Estádio Santa Cruz.


O jogo


Com o corte de Luis Fabiano em razão de uma contratura na coxa esquerda, o técnico Ney Franco foi obrigado a mudar o esquema e escalar mais um homem de meio, já que no banco de reservas tinha apenas o jovem Adelino, do sub-20, para a posição. O escolhido, Rodrigo Caio, que antes atuaria na lateral direita (Lucas Farias foi titular), foi posicionado ao lado de Fabrício, com João Schmidt um pouco mais avançado, perto de Cañete.


Assim, o Tricolor perdeu muito não só tecnicamente, mas no posicionamento ofensivo. Por vezes, Schmidt assumiu a criação na faixa central e o argentino abria em um dos lados do ataque, mas sem efetividade. Wallyson, mal no jogo, também não conseguiu criar pelas pontas e Ademilson, centroavante na ausência de Fabuloso, não prendeu a bola na frente, dificultando a aproximação dos homens de trás, muito recuados.


Com dificuldades para chegar ao campo do Sapão, o clube do Morumbi, que não deu nenhum chute a gol na primeira etapa, viu o Mogi Mirim jogar e levar certo perigo principalmente com as jogadas individuais e a velocidade de Roger e os cruzamentos do lateral-esquerdo João Paulo, em sua maioria perigosos.


A apatia e o jogo ruim feito pelos são-paulinos no primeiro tempo se refletiu em lance bizarro - e gol do Mogi - aos 40 minutos. Denis bateu tiro de meta curto para Rhodolfo, o defensor devolveu para o goleiro, que tocou no meio para Fabrício. O volante, desatento, tentou passar para Rhodolfo, mas acabou dando de presente para Roger, que superou o camisa 4 na velocidade e bateu no canto do arqueiro para abrir o marcador.


Na volta do intervalo, Ney Franco tentou imprimir o esquema que teria colocado caso Luis Fabiano fosse para Mogi Luis Fabiano. Fabrício, que falhou no gol dos mandantes, deixou o campo para o lugar de Douglas ainda antes do apito da segunda etapa. Dessa forma, o técnico recuou João Schmidt - posicionado ao lado de Rodrigo Caio - e liberou o camisa 23 para atuar no lado esquerdo do ataque, com Wallyson aberto na direita e Ademilson centralizado.


Aos 16 minutos, Ney já havia feito as três alterações, com Cortez dando lugar a Henrique Miranda e Cañete, apagadíssimo na criação, para o garoto Adelino. Mudou a equipe, o esquema, mas o que seguiu foi a apatia e a falta de chutes no gol de Daniel.


O Mogi, conformado com a vitória parcial, também passou a não agredir mais e esperou o Tricolor em seu campo de defesa. Douglas, inicialmente no ataque, passou a participar da criação no meio enquanto Adelino, Ademilson e Wallyson formaram o trio ofensivo.


FICHA TÉCNICA


MOGI MIRIM 1 X 0 SÃO PAULO


Data-Hora: 21/4/2013 - 16h
Estádio: Romildo Ferreira, em Mogi Mirim (SP)
Árbitro: Rhodrigo Braghetto
Auxiliares: Rogério Pablos Zanardo e Leandro Matos Feitosa
Renda e público: Não disponíveis
Cartões amarelos: Rhodolfo (SPO)
Cartões vermelhos: -
Gols: Roger, aos 40'/1T (1-0)


MOGI MIRIM: Daniel, Caramelo, Thiago Alves, Lucas Fonseca e João Paulo; Magal, Val, Roger (Carlos Alberto, aos 33'/2T) e Wagner (Juninho, aos 38'/2T); Roni e Henrique (Wagninho, aos 13'/2T). Técnico: Dado Cavalcanti.

SÃO PAULO: Denis, Lucas Farias, Rhodolfo, Edson Silva e Cortez (Henrique Miranda, aos 10'/2T); Fabrício (Douglas - intervalo), Rhodrigo Caio, João Schmidt e Cañete (Adelino, aos 16'/2T); Wallyson e Ademilson. Técnico: Ney Franco.


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