Futebol

São Paulo joga mal, para na Ponte Ponte e fica no 0 a 0

07 fev 2013 às 00:15

Ney Franco queria usar o jogo desta quarta à noite para fazer testes visando a Libertadores, mas não deve ter chegado a nenhuma conclusão. Com Ganso no banco o time foi mal, com ele no time, também. Perante pouco mais de 5 mil testemunhas no Morumbi, o São Paulo parou no bom posicionamento defensivo da vice-líder Ponte Preta e não saiu de um justo empate em 0 a 0, resultado que demonstra com exatidão o que foi o jogo, válido pela sexta rodada do Paulistão.

Por conta da fase preliminar da Libertadores, o São Paulo tem dois jogos a menos que os demais e, em quatro partidas, somou sete pontos, aparecendo no 11.º lugar. Já a Ponte Preta, que segue só tendo levado um gol em seis rodadas, é a vice-líder, com os mesmos 14 pontos que o Santos, mas atrás no saldo de gols (oito a seis).


Os titulares do São Paulo ganham folga no sábado e a equipe viaja com reservas a Campinas para enfrentar o Guarani na próxima rodada. A Ponte Preta, por sua vez, volta a atuar fora de casa, também no sábado, contra o Ituano.


O JOGO - Pela segunda partida seguida, o São Paulo teve Denis como titular, uma vez que Rogério Ceni, com dores no ombro, está sendo poupado para a Libertadores. Mas o goleiro reserva quase não trabalhou no primeiro tempo, exceto numa bola em que saiu para abafar o chute sem ângulo de William.


Na frente, o São Paulo não rendia. Aloísio saía demais da área, Osvaldo não repetia as boas atuações do começo da temporada, e Douglas, que ganhou a vaga de Paulo Miranda na direita, seguia errando passes demais. Assim, o time tricolor ameaçou pouco. A única chance do primeiro tempo foi com Aloísio, que chutou à esquerda. A Ponte até assustou uma vez, num cabeceio de Artur que bateu na rede pelo lado de fora.


O segundo tempo começou ainda pior que o primeiro. Em 18 minutos, uma única jogada de perigo, num chute de Chiquinho, que Denis defendeu. O São Paulo começou a crescer numa jogada de Cañete, que encontrou Osvaldo livre. O atacante bateu de peito de pé, mas Artur interceptou a melhor chance tricolor no jogo até então.


Aí Ney Franco resolver mexer no ataque (ele já estava testando Toloi no lugar de Rhodolfo). Tirou Wellington, mais uma vez jogando muito abaixo do seu melhor, e Jadson, para colocar Paulo Miranda e Ganso. Assim, deslocou Douglas para o ataque e Cañete para armar junto com Ganso.


Com tantos homens de frente, o São Paulo passou a jogar no campo da Ponte e criar chances, como na que Aloísio girou e chutou para fora, ou quando Osvaldo recebeu sozinho pela esquerda, mas demorou a chutar. Os visitantes respondiam no contra-ataque rápido. Nem parecia o mesmo jogo de minutos antes.

Apesar da superioridade e de rondar a área, o São Paulo criou poucas chances. Na melhor delas, Osvaldo pegou uma sobra de primeira e exigiu a primeira e única defesa de Edson Bastos durante todo o jogo. Com uma intervenção, participou do duelo mais do que Paulo Henrique Ganso. No último lance da partida, Chiquinho acertou o travessão de Denis.


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